terça-feira, 29 de novembro de 2011

CONVENÇÃO NACIONAL: Atualização do Estatuto, coligações e Reforma Política

Atualização estatutária e reforma política foram os temas centrais que tomaram conta dos debates da Convenção Nacional do PV realizada neste fim-de-semana em Brasília.
“Muito embora tenhamos um instrumento avançado, a atualização estatutária é importante para que nossa resposta institucional possa vir amparada com mais agilidade e menos burocracia”, comentou a Secretária Nacional para Assuntos Jurídicos do PV, Vera Motta.
Entre as principais alterações, foi aprovado o fim da Comissões Executivas Provisórias e a redução do percentual de votos exigido para a formação de diretórios estaduais, que passa a ser de 3% nas eleições à Câmara Federal.
Durante a Convenção, foi estabelecida uma Comissão de Sistematização de Informações, visando coletar a compartilhar dados enviados pelas executivas estaduais sobre a situação dos municípios, potenciais candidatos a prefeitos e coligações que o partido possa fazer para as eleições de 2012.
A partir de toda essa sistematização o partido definirá em uma próxima reunião a ser marcada a sua posição sobre candidaturas próprias e coligações.
Para o Presidente Nacional do PV, José Luis Penna, o momento é importante e oportuno para a reflexão entre os diretórios e a convenção traz esse espaço. “É muito importante fecharmos posições. O partido não tem dificuldades com alianças e iremos discuti-las. Mas nossas alianças devem programáticas e construídas a partir de uma agenda mínima. E também que tenhamos pontos programáticos que sejam compatíveis com o pensamento verde. Os debates aqui e as realidades nos estados vão nos trazer essas respostas”, declarou Penna em sua fala.
Questões como a sustentabilidade financeira do partido, os projetos e trabalhos realizados pelas executivas estaduais e a importância da ampliação do investimento em comunicação para dar mais visibilidade ao Partido, também foram temas que os presidentes das executivas trataram durante suas falas.
A Reforma Política em discussão no Congresso Nacional também esteve na pauta da Convenção. Questões relacionadas ao voto direto, ou distrital, a adoção de lista fechada ou aberta e ao financiamento público de campanhas foram os principais tópicos comentados pelos convencionais.
Participaram da Convenção, Conselheiros Nacionais, presidentes e representantes das executivas estaduais dos estados do Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão Mato Grosso do Sul, Amapá, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo, Tocantins.

Um comentário:

  1. Aprovo também a reforma no item que diz respeito ao fim das executivas provisórias,pois já estava na hora de praticar a verdadeira democracia no Partido principalmente nos municípios onde os presidentes se tornaram donos da sigla e usam o partido para negociatas junto as administrações Municipais,comprometendo a independência do Partido ocupando ou indicando cargos na administração e distribuindo aos seus apadrinhados sem consultar as instancias Partidária. Quanto as eleições Municipais sempre defendi que o partido lance candidatos a prefeitos em todas as cidades independente de capitais ou não pois com certeza irá se fortalecer em nível Municipal. Está na hora de termos nosso própria identidade e caminhar com nossas próprias pernas, até porque teremos mais visual durante o processo eleitoral junto ao eleitor. Evitaremos assim fazer parte de coligações que o povo não aprova o seu governo, tendo assim nossos candidatos as Câmaras Municipais prejudicadas por estarem aliados a candidatos de governos corruptos e desonesto que nada fizeram em prol da comunidade.Isto não significa que também que sou radicalmente contra coligações, mas precisamos ficar atento, pois muitas vezes o partido acaba sendo manipulado por executivas que inviabilizem uma candidatura própria deixando o partido sem alternativa. “DEMOCRACIA SIGNIFICA A ALTERNANÇA NO PODER”

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