quarta-feira, 28 de julho de 2010




UNIDADE PROGRAMÁTICA DO PV REPERCUTE NO PAÍS

A imprensa de várias partes do país registrou nesse começo de semana a construção da unidade programática entre as diretrizes de governo de Marina Silva (PV) e das candidaturas do PV em 11 Estados do país, após reunião ocorrida no último final de semana em São Paulo. No sábado todos os candidatos aos governos estaduais, mais os 14 concorrentes ao Senado pelo PV, passaram a tarde em encontro com João Paulo Capobianco, coordenador da campanha presidencial de Marina, ao qual compareceu ainda o marketeiro Paulo de Tarso (também conhecido como o criador do “Lulalá”) e demais membros da coordenação nacional.

Nas eleições de 2010 o PV – que optou por não fazer coligações – é o partido que conta com o maior número de candidatos a Governador, a Senador e a Deputados Estaduais e Federais. Tem candidaturas próprias nos maiores Estados do país, incluindo São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco e Paraná. No domingo, Marina e os candidatos fizeram gravações no estúdio (com a equipe indicada pelo cineasta Fernando Meirelles) e concederam entrevista coletiva (Na foto: Montserrat-RS, José Aparecido-MG, Fábio Feldman-SP, Marina e Gabeira-RJ).

terça-feira, 13 de julho de 2010

CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO AGONIZA!

O Brasil vive um momento muito delicado em relação à questão ambiental, com a possível aprovação do projeto de lei 1876/99 que modifica o código florestal brasileiro, Lei federal 4771, criada em 1965, um patrimônio da sociedade brasileira e uma referencia internacional no que diz respeito à legislação ambiental.
Políticos influenciados por ruralistas sem a mínima visão de futuro, propõem mudanças na lei 4771, alegando que o código florestal limita o desenvolvimento do agronegócio; Ora meus amigos todos sabem que o agronegócio é um dos responsáveis pela grave degradação ambiental no Planeta.
As mudanças propostas no projeto de lei são: quem desmatou até 2008 será anistiado e não precisara recuperar a área degradada, quem tiver propriedade até quatro módulos rurais não precisará ter reserva legal, a diminuição das APPs, áreas de preservação permanentes, diminuindo as matas ciliares que hoje é de trinta metros para quinze metros, assim expondo os recursos hídricos.
A autorização para que estados e municípios legislem sobre o código florestal, é o grande retrocesso deste projeto de lei, todos sabemos que os gestores públicos são facilmente influenciados pela força do dinheiro e do voto.
Portanto, devemos refletir e reagir, será que quem tem o poder de propor mudanças no código florestal brasileiro, tem a consciência necessária para uma decisão tão complexa, que pode causar impactos irreversíveis ao meio ambiente.
Somente quando o homem derrubar a última árvore, pescar o último peixe e secar o último rio, é que percebera que não comemos dinheiro. Sabedoria indígena.

JANIO ALBERTO LIMA

PRESIDENTE DA ONG WW BRASIL