Brasília - A vida da ex-senadora e candidata derrotada à presidência da República nas últimas eleições, Marina Silva, poderá virar filme. A ideia da cineasta Sandra Werneck, que dirigiu também a cinebiografia Cazuza - O tempo não para. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira pela colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.
O filme seria baseado na biografia da política, chamada Marina - A vida por uma causa. Neste livro, a autora conta a história da líder política, com destaque para os seus problemas de saúde, seus desafetos e sua alfabetização tardia.
Fonte: O dia Online
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
AMBIENTALISTA DO AGRONEGÓCIO
Na semana passada , não me lembro bem se foi na terça ou na quarta-feira pela manhã, por volta das 9:00 hs, toca o telefone da minha casa, atendo e digo, - Alô. No telefone ninguém menos que a Marivaine Alencastro, Presidente do PV Gaúcho, me perguntando, - Júlio, você já leu a noticia sobre o premio de “Ambientalista do Ano” concedido ao Dep. Aldo Rebelo, por um grupo de agricultores do RS.
Muito contrariada a presidente do PVRS publicou, no dia seguinte uma nota de protesto em relação ao fato.
A questão envolvendo o Dep. Aldo Rebelo e a reforma do Código Florestal é por demais controversa, polarizando-se até mesmo entre os membros dos partidos que o apoiaram, é uma negação de tudo o que existe de legislação ambiental produzida no Brasil, principalmente no que se refere a preservação de florestas e rios, incluindo-se neste contexto a fauna e a flora.
Fico pensando se o poeta Olavo Bilac, quando escreveu a poesia
A Pátria, já conhecia o conceito de desenvolvimento sustentável e me parece que sim, quando releio os versos, que dizem:
“Ama com fé e orgulho a terra que nasceste. Criança. Não veras nenhum pais como este. Olha que céu, que rios, que floresta. A natureza aqui perpetuamente em festa. È o seio da mãe a trasbordar carinho. Vê que há vida no chão, vê que há vida nos ninhos”
Desconheço a cultura poética do Dep. Aldo Rebelo, mas entendo que a sua proposta de reforma do Código Florestal é equivocada e permite que o proprietário rural possa estar de acordo com a lei mesmo sem a devida proteção aos recursos naturais, idéia contrária ao principio do desenvolvimento sustentável da Política Nacional do Meio Ambiente, que por óbvio o Dep. Aldo Rebelo ainda não entendeu.
E já que o assunto é “poesia ambientalista”, lembrei-me de Gonçalves Dias e do seu poema Canção do Exílio, poeta este que, sem duvida alguma, poderia ser considerado um dos idealizadores do IBAMA, diz o poeta:
“Minha terra tem palmeiras onde canta o sabia, as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, nossas várzeas tem mais flores, nossos bosques tem mais vida, nossa vida mais amores”
Estou plenamente de acordo com a presidente do PVRS, este não é um premio para um ambientalista, mas para um defensor da expansão desenfreada do agronegócio.
Júlio Faria Corrêa
Secretário de Finanças do PV de Porto Alegre
Muito contrariada a presidente do PVRS publicou, no dia seguinte uma nota de protesto em relação ao fato.
A questão envolvendo o Dep. Aldo Rebelo e a reforma do Código Florestal é por demais controversa, polarizando-se até mesmo entre os membros dos partidos que o apoiaram, é uma negação de tudo o que existe de legislação ambiental produzida no Brasil, principalmente no que se refere a preservação de florestas e rios, incluindo-se neste contexto a fauna e a flora.
Fico pensando se o poeta Olavo Bilac, quando escreveu a poesia
A Pátria, já conhecia o conceito de desenvolvimento sustentável e me parece que sim, quando releio os versos, que dizem:
“Ama com fé e orgulho a terra que nasceste. Criança. Não veras nenhum pais como este. Olha que céu, que rios, que floresta. A natureza aqui perpetuamente em festa. È o seio da mãe a trasbordar carinho. Vê que há vida no chão, vê que há vida nos ninhos”
Desconheço a cultura poética do Dep. Aldo Rebelo, mas entendo que a sua proposta de reforma do Código Florestal é equivocada e permite que o proprietário rural possa estar de acordo com a lei mesmo sem a devida proteção aos recursos naturais, idéia contrária ao principio do desenvolvimento sustentável da Política Nacional do Meio Ambiente, que por óbvio o Dep. Aldo Rebelo ainda não entendeu.
E já que o assunto é “poesia ambientalista”, lembrei-me de Gonçalves Dias e do seu poema Canção do Exílio, poeta este que, sem duvida alguma, poderia ser considerado um dos idealizadores do IBAMA, diz o poeta:
“Minha terra tem palmeiras onde canta o sabia, as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, nossas várzeas tem mais flores, nossos bosques tem mais vida, nossa vida mais amores”
Estou plenamente de acordo com a presidente do PVRS, este não é um premio para um ambientalista, mas para um defensor da expansão desenfreada do agronegócio.
Júlio Faria Corrêa
Secretário de Finanças do PV de Porto Alegre
Assinar:
Postagens (Atom)