Encerrada a contenda eleitoral neste segundo turno, nosso
Estado a exemplo do país, apresenta a sua população os candidatos vitoriosos
que irão dirigir suas comunidades nos próximos quatro anos.
Mais
uma vez nossa Justiça Eleitoral deu uma demonstração ao PLANETA de sua
competência, lisura e imparcialidade, foi na verdade uma aula de civismo.
Os
Partidos Políticos, uns mais consistentes outros de menor expressão,
participaram ativamente de todo este processo, não poderia deixar de ser com o
Partido Verde o qual nesta eleição deu um salto de qualidade em nosso Estado,
passando de três vereadores para oito novos edis e um Prefeito Municipal (Paulo
Bento-RS). No Brasil tínhamos setenta e cinco (75) chefes de Executivos
Municipais, e passamos para noventa e seis (96), portanto em um universo de
vinte e seis (26) partidos que elegeram Prefeitos Municipais no País, o Partido
Verde ficou na 12ª colocação, havendo, portanto um crescimento de mais de 20%
(vinte por cento).
O
PV em Porto Alegre, não foi feliz em sua plenitude com o resultado obtido, não
nos cabe debitar a quem quer que seja das razões do insucesso eleitoral, cabe,
pois a referida agremiação um sério exame sobre as razões do ocorrido, será que
foi pela aliança com a Majoritária? Ou com a Proporcional? Ou mesmo com o
direcionamento do voto a um único candidato, colocando os demais como simples
coadjuvantes, ou talvez pela inesperada destituição do Ex-Presidente Carminatte
e sua Diretoria? Cabe pois, uma profunda reflexão.
Muito
embora o esforço descomunal da Executiva Municipal de Porto Alegre, e sua Coordenadoria,
não obtiveram êxito em suas pretensões a qual seria de eleger um Vereador para
a Câmara Municipal da Capital, pois se isto não ocorreu todos os “verdes” tem
culpa em cartório, faltou, pois mais questionamentos e transparência nas ações.
Temos
por dever de ofício num primeiro momento cumprimentar a Executiva Nacional do
Partido Verde, da mesma forma a Direção Estadual e todas as Executivas
Municipais do Rio Grande os quais deram tudo de si para chegarem ao Podium, mas
a nível estadual temos que nos curvar ao denodo e competência do Diretório Municipal
de Gravataí, o qual se fez valer elegendo dois vereadores para aquela Câmara.
Nesta
última eleição os candidatos a Prefeitura Municipal de nossa Capital e até
Vereadores elegeram o “meio ambiente” como “glamour” de suas campanhas, foi na
verdade uma apoteose falar em “sustentabilidade”, todos, em constantes
programas, falaram e falaram sobre os cuidados para com a natureza, houve
candidatos que até conseguiram gravar vídeos com a Ex-PT, Ex-Senadora,
Ex-Ministra do Meio a Ambiente, Ex-Candidata a Presidente de República e Ex-PV,
mas tudo foi em vão, valeu a intenção, mas não surtiu o efeito desejado, de vez
que faltou credibilidade política a Dona Marina.
A
nosso modo de ver o Partido Verde deverá reunir-se com urgência ao menos duas
vezes por ano e a partir do próximo exercício proporcionar três encontros a
nível estadual para ABRIL, JUNHO E AGOSTO, NOS ÚLTIMOS SÁBADOS DE CADA MÊS, a
fim de preparar a nominata para o embate de 2014, bem como trocar ideias e
promover ações concretas para que as vitorias conquistadas no Estado, sejam na
verdade uma mola propulsora para as eleições que estarão logo ali, daí sim, com
candidatura própria para a Eleição Majoritária (Governo e Senado), e nominata
completa para as proporcionais, tanto para a Câmara dos Deputados como para
Assembleia Legislativa.
Para
os Verdes do Rio Grande, a bandeira que deverá tremular por todos os cantos de
nosso Estado estará voltada para a proibição do uso indevido de agrotóxicos
altamente poluentes e nocivos em lavouras e pomares, cuidados especiais para
com os animais domésticos e não domesticados, aproveitamento do lixo em sua
plenitude, criando em cada município a Secretaria Municipal do Meio Ambiente,
muita atenção para o desmatamento e assoreamento dos rios, implantação de mais
torres para produção de energia eólica, equilíbrio e responsabilidade para o
uso doméstico e industrial da água, consumo de combustível limpo para
movimentação de máquinas e motores, diminuindo o alto índice de poluição,
ampliação do Catamarã para o transporte de passageiros em diversos pontos da
zona sul de nossa Capital, o que desafogaria este trânsito maluco, agilizar a
construção e a trafegabilidade do aeromóvel, aumentar a implantação das ciclovias, observando sempre
locais adequados para o uso de bicicletas, e tantas outras ações que possam
contribuir para que nosso Estado ofereça um exemplo ao Brasil dos cuidados
reais para com sua sustentabilidade.
E
a descriminalização da maconha para fins medicinais, notícia tão propalada por
toda a imprensa nacional, sendo uma proposta desposada pelo Ex-Presidente
Fernando Henrique Cardoso, vamos deixar de lado a hipocrisia, que se enfrente o
problema, sem sobressaltos e com muita discussão fundamentalmente no meio
científico nacional.
E
a implantação de USINAS DE PRODUÇÃO DE ÁLCOOL combustível, em regiões onde o
zoneamento agrícola proporcione condições para o cultivo deste gramínea (cana
de açúcar), traria mão de obra, desenvolvimento sustentável, e uma infinidade
de possibilidade de uso de seus subprodutos oriundos da mesma.
A
semente esta plantada, esperamos uma germinação sadia, forte e cheia de
projetos voltados para os cuidados que o ser humano deve ter para com o “Meio
Ambiente”.
José Delmar Siveira de Araujo
Vice-Presidente do DM/PV/POA/RS
Cel: 051 9218.6446