segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
PV de Cidreira se Reorganiza.
Estivemos neste final de semana reunidos com o PV Torres falando sobre a reativação do nosso PV Cidreira. O encontro foi muito positivo, nossas filiações foram abonadas pelo Betão, vice-presidente do PV Torres e agora estamos oficialmente filiados. Estaremos encaminhando o material a vcs para que procedam os devidos comunicados ao TRE e demais Verdes do RS. Estaremos encaminhando nossos documentos ao Cartório Eleitoral de Tramandaí. Nosso PV estará em reunião para a escolha da direção, assim que tivermos os resultados estaremos encaminhando para vcs. Desde já nos colocamos à disposição para participar, colaborar e contribuir para o desenvolvimento do nosso PVRS.
O PV Cidreira estará participando do II Fórum Social do Litoral, evento vinculado ao FSM, que acontece nos dias 26,27 e 28 em Cidreira.
Segue foto com Ivan Therra e Betão abonando as filiações do PV Cidreira.
Att
Ivan Therra
PV Cidreira
Marina Silva virá dia 05 de Março ao RS
Marina Silva virá dia 05 de Março ao RS. Encontro reunirá os Verdes do RS. Trânsito de Marina faz parte da estratégia eleitoral.
O local do encontro será definido esta semana e devidamente comunicado. Verdes do interior que na agenda do Fórum Social
não conseguiram participar de encontros com a senadora terão nova oportunidade.
Marina vem pontuando significativamente e crescendo nas pesquisas.
O local do encontro será definido esta semana e devidamente comunicado. Verdes do interior que na agenda do Fórum Social
não conseguiram participar de encontros com a senadora terão nova oportunidade.
Marina vem pontuando significativamente e crescendo nas pesquisas.
O VERDE COMO A NOVA ESQUERDA MUNDIAL
A humanidade neste último século assistiu a um desprestígio – senão a um declínio – mundial da esquerda nas frentes políticas. Diminuíram-se os intelectuais e aqueles mais prestigiados caíram na “velha guarda”, mais do que refutados ao longo dos tempos.
Em inúmeros países ao redor do globo, governos utilizaram-se das políticas macroeconômicas, ditadas aos quatro ventos por teóricos capitalistas e economistas, bancos e fundos internacionais, que reconheciam a supremacia do capital e do livre mercado como dogmas incontestáveis para o progresso das nações.
A esquerda internacional, em seus moldes originais, talvez porque carente de lideranças corajosas, talvez porque refém das próprias lideranças políticas, viu-se acuada frente a um renascimento estrondoso das políticas liberais. Resignou-se, ou por falta de opção, ou por sobrevivência, a políticas de assistência social e reforço do Estado nessa direção.
Não obstante, ainda que esquerda, tornou-se demasiado fraca para enfrentar o reconhecimento social das políticas capitalistas, como ordem de progresso material, somente indo ao “embate político” munida das armas assistenciais. Fraca porque o setor produtivo da sociedade, por ver a questão meramente pelo lado assistencial e não pelo lado distributivo, criticou comumente como “dar o peixe” e não o “ensinar a pescar”.
Mas o tempo desse reinado absoluto está por findar. O sistema social baseado no consumo “qualquer seja o preço”, na busca incessante por aumento de produtividade e na salvaguarda constante da economia levou a humanidade a uma sinuca de bico: ou muda a jogada, ou perde o jogo. E, nesse caso, perder o jogo significa empurrar a humanidade e o ecossistema global a um colapso! Previsões das mais desastrosas estão sendo levantadas por renomados cientistas mundiais e, mesmo o senso comum, consegue enxergar a situação caótica que uma mudança no clima ocasionará à humanidade.
Que urge a necessidade de se fazer alguma coisa pelo meio ambiente – e pela sobrevivência das espécies, inclusive o homem – é incontestável. Exatamente neste ponto que reflito que a esquerda mundial ganhou uma nova “arma”, poderosa, para, novamente, enfrentar o embate político contra o capital, ou melhor, contra políticas meramente capitalistas, as quais focam exclusivamente o progresso sem a necessária preocupação com o meio ambiente e com a distribuição das riquezas.
Neste ponto, a defesa pelo meio-ambiente surge como uma esquerda inovada, com políticas que, focando o desenvolvimento ou simplesmente buscando lucro, não descurem da imperiosa obrigação de fazê-lo de modo sustentável. Surge, enfim, como ponto crucial para a evolução humana. Está proporcionando à sociedade um novo paradigma de desenvolvimento social, forçando-a a refletir outros caminhos pelos quais a humanidade pode evoluir. Quem sabe uma diminuição no crescimento demográfico? Como podemos fazer isso?
Enfim, a humanidade está, aos poucos e vagarosamente – talvez até demais – dando-se conta: afinal, estamos no caminho correto? Será que é tão necessário assim estar sempre em busca de salvar a economia? Será que não estamos jogando a bóia do barco – que está afundando – para longe e perdendo a oportunidade de nos salvarmos?
A defesa do verde é a nova esquerda mundial. Quem deseja viver em uma sociedade melhor, certamente defenderá o verde, pois, hoje, é o maior, senão o único, pretexto que os governos e o Estado possuem para frear esse sistema social que trouxe a humanidade neste patamar, porque não dizer, lamentável.
Matheus Duarte
Advogado
Rio Grande, 09 de fevereiro de 2010.
Em inúmeros países ao redor do globo, governos utilizaram-se das políticas macroeconômicas, ditadas aos quatro ventos por teóricos capitalistas e economistas, bancos e fundos internacionais, que reconheciam a supremacia do capital e do livre mercado como dogmas incontestáveis para o progresso das nações.
A esquerda internacional, em seus moldes originais, talvez porque carente de lideranças corajosas, talvez porque refém das próprias lideranças políticas, viu-se acuada frente a um renascimento estrondoso das políticas liberais. Resignou-se, ou por falta de opção, ou por sobrevivência, a políticas de assistência social e reforço do Estado nessa direção.
Não obstante, ainda que esquerda, tornou-se demasiado fraca para enfrentar o reconhecimento social das políticas capitalistas, como ordem de progresso material, somente indo ao “embate político” munida das armas assistenciais. Fraca porque o setor produtivo da sociedade, por ver a questão meramente pelo lado assistencial e não pelo lado distributivo, criticou comumente como “dar o peixe” e não o “ensinar a pescar”.
Mas o tempo desse reinado absoluto está por findar. O sistema social baseado no consumo “qualquer seja o preço”, na busca incessante por aumento de produtividade e na salvaguarda constante da economia levou a humanidade a uma sinuca de bico: ou muda a jogada, ou perde o jogo. E, nesse caso, perder o jogo significa empurrar a humanidade e o ecossistema global a um colapso! Previsões das mais desastrosas estão sendo levantadas por renomados cientistas mundiais e, mesmo o senso comum, consegue enxergar a situação caótica que uma mudança no clima ocasionará à humanidade.
Que urge a necessidade de se fazer alguma coisa pelo meio ambiente – e pela sobrevivência das espécies, inclusive o homem – é incontestável. Exatamente neste ponto que reflito que a esquerda mundial ganhou uma nova “arma”, poderosa, para, novamente, enfrentar o embate político contra o capital, ou melhor, contra políticas meramente capitalistas, as quais focam exclusivamente o progresso sem a necessária preocupação com o meio ambiente e com a distribuição das riquezas.
Neste ponto, a defesa pelo meio-ambiente surge como uma esquerda inovada, com políticas que, focando o desenvolvimento ou simplesmente buscando lucro, não descurem da imperiosa obrigação de fazê-lo de modo sustentável. Surge, enfim, como ponto crucial para a evolução humana. Está proporcionando à sociedade um novo paradigma de desenvolvimento social, forçando-a a refletir outros caminhos pelos quais a humanidade pode evoluir. Quem sabe uma diminuição no crescimento demográfico? Como podemos fazer isso?
Enfim, a humanidade está, aos poucos e vagarosamente – talvez até demais – dando-se conta: afinal, estamos no caminho correto? Será que é tão necessário assim estar sempre em busca de salvar a economia? Será que não estamos jogando a bóia do barco – que está afundando – para longe e perdendo a oportunidade de nos salvarmos?
A defesa do verde é a nova esquerda mundial. Quem deseja viver em uma sociedade melhor, certamente defenderá o verde, pois, hoje, é o maior, senão o único, pretexto que os governos e o Estado possuem para frear esse sistema social que trouxe a humanidade neste patamar, porque não dizer, lamentável.
Matheus Duarte
Advogado
Rio Grande, 09 de fevereiro de 2010.
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