terça-feira, 28 de junho de 2011

Chimarreando com o PV de Esteio

Concentração Verdes de Esteio Sábado para novas Filiações e preparação para grande confraternização e concentração dos Verdes do Estado para o dia 06 de Agosto em nossa cidade.

Data Sábado 2 de Julho

10 horas as 12 horas

Traga sua Cuia e venha desfrutar de um gostoso Chimarrão e conversar com os Membros do PV de Esteio

Local (Esquina Democrática em frente ao Banco do Brasil) Centro Esteio Esquina Rua Padre Felipe, com Av. presidente Vargas.

Um novo Código Florestal manchado de tinta antifurto.

Dr. Antônio Libório Philomena

APROFURG / GT PA&MA


Para o Brasil, o ano de 2011 não é o Ano Internacional das Florestas. Agrobusiness, sim, é o salvador da Pátria, e por quê não, do Mundo? Além disso, no Patropi, não existem diferenças entre FLORESTA e plantio de monoculturas exóticas (como eucaliptos) - (Deve ter origem num tipo de cartilha semelhante à do MEC, onde 10-7=4!).

No Congresso (onde 27 dos componentes tem contas à acertar com o IBAMA e 144 com o TSJ), um relator comunista, incrivelmente, defendeu, com unhas e bigode, o capitalismo na forma de agricultura industrial, onde sementes, fertilizantes, venenos, máquinas agrícolas e o mercado são, quase na totalidade, controlados por estrangeiros. Vide exemplos:

• “Dados inéditos do cadastro rural do INCRA mostram, que até 2008, haviam 4,04 milhões de hectares registrados por estrangeiros. São 34.218 imóveis concentrados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Bahia e Minas Gerais.” Revista PRODUZ (Ano VI, Nº 61, 2011. Pg 96)

• “Vamos continuar com as aquisições e os investimentos industriais no Brasil. O desenvolvimento da produção de etanol nos permite compensar integralmente a queda de nossa produção de açúcar aqui na França.” Revista Globo Rural (Philipe Duval do Grupo Tereos Internacional. Maio 2011, Nº 307. Pg 114)

A estratégia do lobby do agrobusiness era a urgência para votar, mesmo que nas sessões da Câmara, as verborréias virassem mantras como: “já foi exaustivamente discutido com a sociedade”, “todos somos ambientalistas ”, “Santa Catarina é um bom exemplo”, “Aldo Rebelo visitou todo o País e ouviu todos”, “as ONGs tem interesses estrangeiros para estagnar o Brasil”, “quem sabe preservar é o agricultor”, “compromisso com a área rural para dar segurança jurídica”, “a redenção da agricultura do Brasil”, “que em Rondônia desmatamento é mentira”, “a gente nem sabe quantas leis tem hoje”, “não tem nada que polua mais que a miséria”. Com o pequeno agricultor esvaziando o movimento, novos documentos científicos surgindo e o pescoço do Palocci a prêmio, o lobby agrobusiness estava impaciente e não queria ouvir mais nada.

Cabe registrar que naquele 25/05 às 16 h, na Câmara dos Deputados, quando foi anunciado o assassinato do casal de líderes extrativistas José Claúdio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, que defendiam a Floresta Amazônica dos madeireiros ilegais, se ouviu uma imensa vaia oriunda de criaturas que deixaram externar quem realmente eram: bestiais, que por lucros, não respeitavam nem a desgraça de outras pessoas. Naquele momento, a prova estava clara: como esperar consideração para as florestas, os rios, os morros, os banhados e os seres que lá vivem, se não há consideração com os seus semelhantes humanos?

Ao final: 410 votos a favor, 63 contra; oficializado um retrocesso digno de Terceiro Mundo, onde leis, conhecimentos acadêmicos, práticas sustentáveis e a imensa propaganda verde das companhias foram derrubadas. É doentio, mas quem derruba árvores, também derruba pessoas. Como no livro “Fahrenheit 451”, os livros de Ecologia, Hidrografia, Direito Ambiental e Conservação foram queimados.

Numa análise histórica a votação fica mais clara ainda, quando se sabe que empresas financiaram 70% da receita dos partidos (da receita de R$ 722,7 milhões obtida pelos 12 maiores partidos, R$ 507,9 milhões vieram de doações de empresas). Conforme o TSE, das 19.658 empresas doadoras, 3.996 fizeram doações irregulares. Como exemplo, só a Bunge Fertilizantes liberou R$ 2,8 milhões na última campanha, sendo que o ex-Ministro do Planejamento Martus Tavares (atualmente é Vice-Presidente de Gestão da Bunge) estava presente nas discussões do Código.

Não se pode esquecer, que a terra no Brasil teve seu preço avultado, sendo assim, iniciada uma corrida contra o tempo para a aquisição de terras. Conforme a Informa Economics houve uma alta de 9% no preço médio das terras no último bimestre de 2010, quando o hectare foi cotado em média a R$ 5.000,00 (Agronômica, pequeno município de Santa Catarina, chega a ter o hectare negociado entre R$ 70.000,00 e 100.000,00).

Com os Órgãos fiscalizadores em completo desmanche (de pessoal, equipamentos e salários) houve um aumento de até 537% no desmatamento em Mato Grosso (em relação ao mesmo período de 2010) com utilização inclusive do correntão. O quadro geral confirmou o fato de que, por conta da “possível votação do novo Código Florestal”, a turma da motoserra se aproveitou da ocasião (expectativa de anistia ao desmatamento). O IBAMA chamou todos os agentes para a Região Norte (Amazônia) do País para conter os desmatamentos.

As notícias, debates e ações são tantas, que o principal é esquecido – o custo (os passivos) que a agricultura industrial perpetua, é a diminuição do futuro com a privatização do lucro e socialização do prejuízo. O processo é conhecido e referido, inclusive, com o substantivo TRAGÉDIA em outras regiões do Mundo, onde já experimentaram esses abusos.

O Brasil, citado em todos os documentos, como um dos países mais ricos do Planeta em NATUREZA não pode cair na vala de provedor relapso (isto é, leniente, no cuidado ambiental e trabalhista para compensar a ineficiência, a falta de logística e infraestrutura) de produtos primários, in natura, sem agregados. Comportamento de neocolônia, inclusive, provendo a preços irrisórios, energia, alimentos, minerais estratégicos, fibras e água a países que são nossos concorrentes.

A nova metodologia de quantificação de sustentabilidade, desenvolvida por Rees e Wackernagel, denominada Pegada Ecológica, nos sinaliza fortemente como será o futuro. A agricultura brasileira é uma atividade, que se aproveita da situação de produção de alimentos, para estabelecer a ilegalidade (no Rio Grande do Sul, apenas 0,57% dos imóveis observam as Reservas Legais, enquanto no Brasil, a média é 9,58%, também preocupante em termos de cumprimento de leis). O Presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (FAMATO), Rui Prado, faz o canto da sereia: “Se não houver a alteração (do Código Florestal), cerca de 90% dos produtores vão ser classificados como criminosos e receberão pena por crime ambiental”. Exatamente, esta ilegalidade em massa (à luz do atual Código em vigor) é a mancha de tinta antifurto. Aquela, que o Sr. Luiz Inácio da Silva, também dissimulou ao dizer que: “Todo mundo sempre fez assim no Brasil”. Afinal, ele era “o cara”! Esta mancha mostra uma tentativa de furto, um furto do futuro de todos os brasileiros. Muito pior que furto a caixas eletrônicos de bancos, pois as consequências são maiores e se estendem a longo prazo (roubando o futuro das gerações que ainda não vieram). Quanto aos furtos de caixas eletrônicos, é sabido que para as seguradoras existe previsão de perda/furto nos bancos; e o lobby deste tipo de assaltantes, não é tão grande quanto do agrobusiness.

A proposta do novo Código Florestal amealhará 200 mil Km² de matas nativas (uma área igual ao Estado de São Paulo), mesmo que exista um passivo na ordem de 83 milhões de hectares em áreas de preservação ocupadas irregularmente – uma área quase igual ao Estado do Mato Grosso ou de um país como a Venezuela (com uma estimativa de passivo pela erosão causada nestas áreas na ordem de R$ 9,3 bilhões anuais). Segundo o documento do GT da ABC e SBPC de maio de 2011: ”Estima-se, que existam hoje no Brasil, 61 milhões de hectares de terras degradadas, que poderiam ser recuperadas e usadas na produção de alimentos”. Sugere-se que some-se a esta área os 400 mil hectares, que poderiam produzir alimentos, mas produzem fumo!

A mancha antifurto também é encontrada nos 2 bilhões de Reais, que estão parados e deveriam ser usados para cortar as emissões de 156 milhões de toneladas de CO2 do setor agropecuário até 2020. Esses recursos estão disponíveis desde setembro de 2010 no BNDES e no Banco do Brasil com juros mais baixos (5,5% ao ano com prazo de 12 anos). Como não é para comprar motosserras, ninguém usou um centavo. O agrobusiness gosta mesmo de subsídios, onde a mancha é mais difícil de se ver.

Para os gaúchos, a mancha antifurto é bem marcada, pois, não bastassem todas essas “tentativas”, a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (ABRASEM) e a Consultoria Céleres divulgaram, que o Rio Grande do Sul está em último lugar em rendimento entre os 17 estados produtores de soja e em 9º, no rendimento da produção de milho.

Só para lembrar, se a agricultura fosse sempre ouvida, do Século XIX até hoje manteríamos a escravatura, pois o lobby da época afirmava, que sem os escravos a nobre atividade de produzir alimentos desapareceria. Esta foi uma das razões, que levou o Brasil a ser um dos últimos países a decretar legalmente o fim da escravidão no País.

A estória se repete.

Até quando?

domingo, 26 de junho de 2011

PV de Sapucaia reúne pre-candidatos em almoço


A Carreata realizada neste domingo dia 26/06/2011 as 10:00 horas com saída da Av.: Leônidas de Souza, em frente a Estação Luiz Pasteur ao lado da Recrosul, com um trajeto de 19 Km com término no Bairro Vila Feliz no Horto Florestal, após foi realizado um almoço com Churrasco e saladas variadas, o evento reuniu mais de uma cento e vinte filiados, adeptos e admiradores do Partido, que unidos desfilaram organizados pelas ruas e avenidas de Sapucaia do Sul na fria manhã de domingo. O objetivo do evento segundo seus organizadores é demonstrar que o Partido está criando forças através da competência do grupo e trabalho para realização em eventos e demonstração dos propósitos deste grupo para os próximos anos.

O almoço reuniu os membros da executiva, filiados, admiradores e convidados que fizeram uma verdadeira festa, com churrascada, buffet, discurso, cantoria, trova e apresentação dos inscritos pré- candidatos do Partido Verde. A força Jovem se demonstrou presente e com garra, assim como a liderança mais antiga do partido.A força feminina também deu uma verdadeira lição de união pelos seus propósitos.

Organizado pela Executiva do PV Sapucaia

Presidente João Camargo do Nascimento

Vice Jose Alirio Silveira

1º Secret. Finanças Osmar Luiz veek

1º Secret. Jovem Volmar Hufmann

1ªSecretária Chica

Presentes também os membros da executiva de Esteio

sexta-feira, 24 de junho de 2011

PV de Sapucaia do Sul Promove Carreata

A Carreata será realizada no Domingo dia 26/06/2011 as 10:00 horas com saída da Av: Leônidas de Souza, em frente a Estação Luiz Pasteur ao lado da Recrosul, será um trajeto de 19 Km com término no Bairro Vila Feliz no Horto Florestal, após teremos um almoço com Churrasco e saladas variadas, no valor de R$ 10,00 por pessoa na Sede Campestre.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Partido Verde de Arroio do Sal teve espaço negado na Câmara de Vereadores

O PV de Arrio do Sal teve espaço na Câmara de Vereadores negado, então foi a rádio comunitaria e fez o seguinte pronunciamento a comunidade no nome de seu presidente Márcio Santos;O Partido Verde de Arroio do Sal quer cumprir com o seu papel junto a comunidade arroiosalense na construcão de um modelo de gestão ética, transparente, e sustentável e desde já como sempre foi,que a camara municipal cumpra sempre o seu papel constitucional e legal de fiscalizador do poder executivo municipal e guardião do estado de direito e democrático, bem como o Ministério Público na condicão de guardião da lei, do interesse da coletividade e do erário público.O Partido Verde vem de imediato propor aos vereadores que lutem mais em favor do povo de Arroio do Sal. daqueles cidadãos comuns dos balneários, do centro, enfim de todos cidadaos em favor de seus direitos,que alias sao seus eleitores,no IPTU mais barato,num transporte coletivo mais àgil, em uma saúde melhor, em projetos sustentáveis para a comunidade, sempre fazendo política social, para o povo e nao politicagem.nunca em hipotese alguma esquecendo que foi este mesmo povo que os colocou no poder, na Câmara e o mais importante disto tudo, e este povo que paga os seus salários com seus impostos.O Partido Verde quer ajudar com projetos no ecoturismo e no turismo cultural, explorando nossas belas praias, nossas  lindas paisagens dos nossos campos e também apoiando as nossas tradiçoes gaúchas que aqui temos fortes raízes.Resumindo o Partido Verde veio para Arroio do Sal para ser mais um na defesa do meio hambiente,da natureza e principalmente do povo de Arroio do Sal.

domingo, 19 de junho de 2011

PV de Imbé com pré-candidato a prefeito



O Partido Verde de Imbé, está liderando um bloco de oposição ao atual governo municipal, juntamente com o PCdoB, PR, PT, e PPS. O PV de Imbé, deve lançar candidato ao executivo municipal, e o nome do ex- Secretário Municipal de Planejamento e Meio Ambiente e Presidente da Comissão Provisória do PV, Osmar Júnior, deve ser lançado nas próximas semanas.

Dedo do PV no apoio a pequenos produtores rurais

Prefeita se nega a respeitar Lei Municipal


A Prefeita de Ivoti,Maria de Lurdes Bauermann, do PP, se nega a respeitar lei aprovada pela Câmara Municipal. A Prefeita, através do seu departamento jurídico, entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade no Ministério Público do Rio Grande do Sul objetivando a retirada do ordenamento jurídico do parágrafo 4º do artigo 38 da Lei n.º 2.582/2010 do Município de Ivoti. Segundo a prefeita , o dispositivo evidencia violação aos artigos 1º e 8º da Constituição Estadual, por não observância ao sistema tributário insculpido na regra do artigo 140 da Carta da Província. Maria de Lurdes alega que o Poder Legislativo do seu Município ultrapassou seus limites de competência tributária, na medida em que criou hipótese de não incidência do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana .// O parecer da PROCURDORIA:PARECER PELA REJEIÇÃO DA PRELIMINAR ARGUIDA PELO ESTADO E, NO MÉRITO, PELA IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO.///

Ressalta-se que no dia da votação da emenda à lei municipal, os produtores rurais lotaram o plenário da Câmara, mostrando força na luta pela justiça. Justamente em época de cobrança do imposto, é de suma importância alertar os produtores rurais de IVOTI :

QUEM PAGA ITR NÃO PAGA IPTU

Cristine Martina Koch - Jornalista

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Opinião pública em disputa

Pesquisa de opinião pública, neste início de junho, indica que 80 % dos brasileiros estariam contra as alterações que os Deputados Federais propuseram na votação sobre o Código Florestal. O resultado dessa pesquisa é um fato surpreendente, diante do grande assédio aos pequenos agricultores, aos prefeitos do interior e de todas as matérias na grande mídia falando da “necessidade” de rever tal código, sob risco de “falência” da agricultura.

Os cientistas e os técnicos em extensão rural (quer dizer, que trabalham em funções de assessoria técnica aos agricultores), na sua grande maioria, contestam a tese de que o Código Florestal precisaria ser modificado para não levar à “falência” do campo e dos municípios do interior. Sustentam o contrário, que a falta de cuidados ambientais é que resultaria em esgotamento de recursos logo adiante (como já ocorreu em algumas regiões rurais da China, por exemplo). Aliás, os pequenos agricultores sempre tiveram um tratamento diferenciado nessa questão, mesmo os defensores das leis contra o desmatamento aceitam regras mais flexíveis para os pequenos. Eles são alvo, na verdade, de uma disputa pelo seu apoio – que é parte da disputa de “imagem” das teses defendidas junto ao público em geral.

A luta pela opinião pública é fundamental em qualquer assunto que mexa com os interesses das pessoas. Dizem generais americanos, por exemplo, que foi aí que os Estados Unidos perderam a guerra do Vietnã, pois não conseguiram conquistar os “corações e mentes” das pessoas. A analogia serve para esse caso, pois o debate sobre a produtividade agrícola se tornou uma verdadeira “guerra” no nosso país.

Rica em contradições, aliás, como toda guerra. O senador Blairo Maggi, também ex-governador (MT) e conhecido latifundiário (ao qual já foi atribuído o título de “motosserra de ouro”), diz agora (em entrevista à Folha de S.Paulo) que o texto do Código Florestal aprovado pela Câmara Federal concede “anistia ampla, geral e irrestrita” a desmatadores e precisa ser alterado pelo Senado. Em contraste, a nova ministra Gleisi Hoffmann, recém indicada, precisa ser “enquadrada” por Dilma por já ter defendido publicamente posição contrária à da Presidenta.

Quem mensurar os espaços de mídia na defesa das duas teses em guerra – a de “mais áreas para agricultura” versus a de “melhor aproveitamento destas áreas” – pode constatar os generosos espaços para a tese do relator Aldo Rebelo, que chegou a ser premiado por ruralistas com o título de “Ambientalista de Ouro”. Disputa de palavras, tentativa de “marketing político”, é claro, como se fosse tão simples impingir algo à opinião pública, atribuindo um título a alguém, que contradiz suas ações. Como se vê pela pesquisa de opinião pública, não “colou”.

Montserrat Martins

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Conclamação aos nosso parlamentares!

O que falar sobre impostos no Brasil? Que são abusivos? Não. Isto já está batido! Que se gasta em torno de 5 meses ao ano para quitar o total de impostos do Estado do Brasil? Também não! Isto todos já sabem idem.


A imprensa já divulgou várias vezes, cumprindo com o seu papel. Mas nem precisava. O cidadão, o trabalhador, enfim, o povo sente no bolso, sempre! Então, o que dizer sobre impostos? Bem, eu tenho uma convicção, e ela se centra numa só palavra: reação! Da sociedade e, principalmente, dos nossos representantes!

Porque não adianta protestar ou denunciar. São parcos os resultados práticos. Eu quero fazer diferente, eu quero é propor! Propor aos representantes que reajam em favor do povo, do cidadão comum, em favor de seus eleitores! Que enfrentem o desafio: o de defender os interesses dos cidadãos que representam (e que, aliás, pagam os seus salários).

Não é possível que eles não achem caro o preço da gasolina. Não consigo imaginar que algum vereador ou deputado suba a tribuna para elogiar esse preço ou para defender o aumento da carga tributária. Isto é inconcebível até mesmo para a imaginação de cada um de nós, seus eleitores.

Não bastasse o valor absurdo da gasolina, de Seguro Obrigatório, do IPVA que nunca vai para as estradas e o constitucionalmente discutível pedágio; não bastasse todos os juros abusivos nos financiamentos, agora querem impor uma neurótica inspeção veicular! Sob o sofisma patético de reduzir a poluição sonora e de gases. Ora, por favor! Chega de subestimar a nossa inteligência! Isto não resolverá questões estruturais de transporte e trânsito no Rio Grande do Sul. Não melhorará a logística, não duplicará estradas, não desafogará o trânsito caótico das cidades. Só aumentará a arrecadação do governo, sem retorno objetivo nenhum para a sociedade.

Se o que desejam é melhorar as finanças do Estado, que reduzam custos! Que diminuam secretarias e cargos de confiança, que só aumentam a cada governo! Se o que desejam é a diminuição da poluição, que não aviltem o já onerado cidadão!

Chega! Precisamos dar um basta nessa acomodação. Eu quero é conclamar nossos atuais representantes a, verdadeiramente, lutarem e defenderem os interesses daqueles a quem devem representar. Que eles gritem e esbravejem nas suas respectivas tribunas: chega de mais imposto$!

Se vossas excelências não sabem os interesses de quem representam, eu os ajudo a lembrar: são os interesses do povo! Eu e mais de 190 mil rio-grandinos e mais de 12 milhões de rio-grandenses aguardamos os resultados do vosso trabalho, sem esquecerem que foi o povo que lhes concedeu esse mandato e sem esquecerem de que a força do povo está nas urnas. Portanto, senhores legisladores, cumpram com a obrigação que lhes foi oportunizada pelo povo e nos defendam! Está lançado o desafio. Muito obrigado.

Matheus Duarte*
*Advogado rio-grandino

domingo, 12 de junho de 2011

Verdes gaúchos em ato de apoio a Agapan


O Partido Verde participou da manifestação em apoio a Agapan que teve sua sede destruida. A manifestação contou também com diversas lideranças do PSol. A passeata pela cidade que também é contra as alterações no Código Florestal.  As lideranças do PV participaram de um ato onde foi plantada uma árvore.  + fotos

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Entenda o pedido de cassação da prefeita de Gravataí pelo PV

Entenda os motivos do pedido de cassação da Prefeita Rita Sanco. Quem fez o pedido de cassação foram os cidadãos contribuintes Marcos Monteiro e Cláudio Ávila, ambos dirigentes partidários e receberam o apoio do PV, OAB, PARTIDOS DE OPOSIÇÃO E ENTIDADES DE CLASSE.





http://www.youtube.com/user/ulbratv48uhfpoa#p/c/11/PXGYtL_BTLQ

Protesto em apoio a Agapan no Bom Fim neste Sábado

Neste sábado dia 11/06 na feira do Bom Fim (Porto Alegre)haverá um ato de protesto em relação à demolição da sede da Agapan ocorrido esta semana.


Nesta caminhada estarão juntos o PSOL e o PV e é muito importante que estejamos todos presentes, nós do PV, de camisetas verdes ou do partido e com bandeiras. Multipliquem este aviso, porque não tenho o email de todos.

O ponto de encontro é às 10 h na José Bonifácio na frente da Igreja Santa Terezinha. De lá sairemos em caminhada em direção à Agapan às 10:30.

E também a partir deste domingo o PV estará regularmente na no Brique da Redenção, prestigiem

quarta-feira, 8 de junho de 2011

PV de Esteio comemora dia do Meio Ambiente no Parque Galvany Guedes


Na manhã de Domingo dia 5 de Junho, Militantes e Simpatizantes do Partido Verde , estiveram presentes no Parque  Galvany Guedes em Esteio para comemorar o dia do meio Ambiente, o evento , que começou as 10 horas da manhã com roda de Chimarrão, Bate Papo sobre Meio Ambiente e atuação do ser humano no meio em que vivemos, se estendeu até as 14 horas após almoço. A vertente do Partido Verde é desenvolvimento sustentável com respeito ao ambiente natural e nós de Esteio contemplamos este dia com alegria de estarmos no caminho para uma sociedade melhor.

PV RS se manifesta sobre destruição da sede da Agapan

Referente a destruição da sede da AGAPAN – Associação Gaúcha De Proteção Ao Meio Ambiente Natural.

O PV participará de ato de protesto contra a destuição da sede da Agapan, junto com ato contra o desmanche do Código Florestal, que ocorrerá no próximo sábado a partir das 10 h 30 min.


O ato partirá da feira ecológica (no brique da Redenção), começando pelo início próximo à esquina com Av.Oswaldo Aranha e se dirigindo em direção ao Expediciónário, para depois ir até a sede da Agapan, onde será feito ato simbólico com plantas no local.

A presidente do PV RS, Marivaine Alencastro Barbosa, endereçou ofícios ao prefeito municipal, presidente da câmara de vereadores, secretário da SMIC e presidente da comissão do meio ambiente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre exigindo imediatas providências das autoridades municipais quanto a demolição da sede da AGAPAN, ocorrida no dia 06 de junho do corrente ano em porto alegre. Postulou que sejam apurados todos os fatos e os responsáveis punidos, solicitou, ainda, que seja determinada a reconstrução da sede, com objetivo de minimizar os prejuízos sofridos pela entidade.

terça-feira, 7 de junho de 2011

PV de Viamão promoveu ato no dia do Meio Ambiente


Entregamos mudas frutiferas domingo passado dia 05/06 na Praça Liberdade na vila Santa Isabel em Viamão onde realizamos filiações com a presença dos membros da Executiva Municipal e filiados orientamos como fazer mudas e sua distribuição.

Presentes Luiz Carlos Ribeiro Secretário de Formação Politica, Teseureiro Alberto Avila, Luciano Reis Presidente, e Mauro Rossal Carvalho responsável pela confecção das mudas e sua distribuição e José Renato Rossal Carvalho Secretário de Organização do Município e Secretário Estadual do PV/RS.

PV DE IMBÉ COMEMORA O DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE




Para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, no dia 05 de junho, o Partido Verde de Imbé (PV), realizou no Lago do Braço Morto, a distribuição de cerca de 100 (cem) mudas de Ingá-Feijão, árvore nativa da região.

O Presidente Municipal, Osmar Júnior, e membros do Partido Verde de Imbé, recepcionaram os visitantes com dicas de preservação ambiental, chimarrão, balas para a criançada, além da distribuição das mudas.

O Partido Verde pretende realizar mais atividades durante todos os meses do ano, para, passar a mensagem de proteção ao meio ambiente, principalmente para as crianças e jovens, enfatiza o Presidente Municipal do PV de Imbé, Osmar Júnior.

UMA SOLUÇÃO SUSTENTÁVEL PARA O BIOMA PAMPA GAÚCHO

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) lançaram o documento Mapeamento da cobertura vegetal do Bioma Pampa, após três anos de elaboração. O trabalho faz parte do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (ProBio), iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA) que pretende mapear os remanescentes de vegetação natural de todos os biomas brasileiros. O Pampa, com 178 mil quilômetros quadrados o que corresponde a 63% do território do Rio Grande do Sul, já perdeu 59% de sua cobertura vegetal nativa. A crescente conversão para novos usos nas últimas décadas, com o avanço da fronteira agrícola, invasão de espécies exóticas e expansão das pastagens, ameaça o bioma, segundo Heindrich Hasenack, professor do Departamento de Ecologia da UFRGS, que coordena o Laboratório de Geoprocessamento. As unidades de conservação no Pampa se concentram nas áreas lagunares e de planície costeira o Banhado do Taim e o Parque Nacional da Lagoa do Peixe. Nenhuma delas inclui o campo típico das fronteiras oeste e sul do estado. No passado, o arroz, a soja e o milho contribuíram para a devastação do Bioma, e, atualmente a silvicultura é a atividade que mais converte o campo nativo. Há duas formas para conservar os 41,13% do bioma Pampa da cobertura vegetal nativa (original) que ainda resiste (23,03% correspondem a formações campestres, 5,19% a formações florestais e 12,91% a formações de transição - mosaico campo-floresta). Uma é identificar áreas bem conservadas de diferentes fisionomias no Bioma e transformar o que for possível em unidades de conservação. A segunda alternativa é definir, para estes 40% com cobertura natural, um tipo de uso que não remova esta cobertura, permitindo simultaneamente a atividade econômica e a conservação. Atualmente, as áreas menos representadas em unidades de conservação são as que apresentam melhor estado de preservação. Esses municípios mantêm uma criação tradicional, extensiva, de gado. Por isso utilizam a pastagem nativa. Isso pode indicar um modelo de sustentabilidade para o Pampa, com investimento em um melhoramento do manejo nesses campos. Porém, é preciso manter uma lotação coerente com a paisagem, utilizar a pastagem nativa e investir em genética e em biotecnologias da reprodução.

Sob o ponto de vista econômico e sustentável, existe uma enorme oportunidade representada pela produção de carne de gado bovino certificada, em campos naturais com grande diversidade, sem necessidade de suplementação alimentar, o que lhe confere um sabor especial, sem igual. Segundo Antonio Eduardo Lanna, engenheiro civil, pecuarista no município de Lavras do Sul e sócio da Apropamapa, é a melhor carne do mundo, que o mercado sofisticado dos países mais desenvolvidos deseja consumir e pagar por isto. Bem manejado, e com melhorias no campo nativo representadas pela correção de acidez, adubação e plantio de espécies hibernais, pode-se atingir produções de 1000 kg por ano de carne de qualidade extraordinária em cada hectare, de acordo com pesquisas realizadas pelo Departamento de Plantas Forrageiras e Agrometeorologia da UFRGS. Com a carne valendo atualmente mais de R$ 2,20 o quilo, isto representa mais de R$ 2.200,00 de receita bruta por hectare em cada ano, bem mais do que em qualquer outra atividade nesse bioma incluindo a agricultura e a silvicultura. E, o que é também importante, é possível conciliar a pecuária de corte com a proteção ambiental do Pampa, mantendo e ampliando os serviços ambientais que presta. Já nos outros casos, isso não ocorre, muito pelo contrário. O interesse das papeleiras pelo Pampa é particularmente mais grave devido ao fato de que as áreas de recarga do aqüífero são, via de regra, áreas com solo arenoso que apresentam poucas alternativas de uso além da pecuária e silvicultura e, por isto, tem menor valor de mercado. São essas as áreas preferidas pela silvicultura, já que o pecuarista ainda não se deu conta do potencial de uso do campo nativo e, por isto, o mercado não valorizou como deveria as áreas destinadas à pecuária. A Apropampa (www.carnedopampa.com.br) visa à promoção do desenvolvimento sustentável do Pampa, na região por ela demarcada, por meio da atividade que melhor concilia o crescimento econômico com a proteção ambiental que é a bovinocultura de corte. Infelizmente, as grandes organizações da cadeia de celulose descobriram essa região excepcional, que, além de grande produtividade na cultura de eucalipto, tem a favor delas o relativamente baixo custo das terras, devido à pecuária pouco tecnificada, que é nelas praticada. No entanto, a qualidade da carne que aqui se produz é conhecida mundialmente. Falar de carne argentina ou uruguaia é atestar essa qualidade. E a carne que produzimos no Pampa gaúcho em geral, e a carne produzida na Apropampa, em especial, em nada difere da carne dos nossos vizinhos.

Para Iridiane Lopes da Silva, engenheira agrônoma e analista ambiental do IBAMA, é muito diferente integrar a produção de pecuária+agricultura+silvicultura em uma propriedade e, converter grandes áreas em monoculturas de árvores. Na primeira situação, é possível manter boa parte da biodiversidade local, enquanto no sistema de produção “monocultura” você produz uma perda drástica desta biodiversidade local. Isto é ainda mais acentuado quando esta introdução de árvores ocorre em um bioma em que “árvore” só existe em mata de galeria (mata ciliar ao longo de rios e sangas). Durante um seminário realizado em Alegrete/RS, na Semana do Meio Ambiente em 2006, em diversas oportunidades o diretor da Stora Enso (empresa de celulose), que estava presente ao evento, foi questionado se era o modelo agrosilvopastoril que a empresa desejava instalar nas propriedades que pretendia adquirir e ele foi franco ao admitir que para sua empresa este sistema não seria viável economicamente. Devido a essa estratégia, existe um conflito entre a pecuária e a silvicultura. A participação da pecuária gaúcha no Brasil vem caindo comparado com os anos 1998 a 2000. Naquele triênio, era de 8,2% do total e baixou para 7,7% na média 2001 a 2003, chegando, no período 2004 a 2006, a 6,9% do total nacional. Combater um incêndio em área florestal é sempre mais complicado do que em uma área de campo. Mesmo países com mais estrutura logística que o Brasil (como Canadá e EUA) são palco de grandes incêndios florestais, com sérias conseqüências econômicas, como destruição de casas, lavouras e de sistemas de transmissão de eletricidade e telefonia. Quando o estado anunciou a formulação de um Zoneamento Ambiental para a Silvicultura (ZAS) e que este zoneamento seria financiado pela Associação Gaúcha de Empresas Florestais, houve uma apreensão generalizada. A maioria das pessoas, inclusive alguns técnicos, que desqualificaram o Zoneamento elaborado pela Fepam e pela FZB sequer o leram. O antigo zoneamento partiu do princípio de precaução: nas áreas em que os técnicos ficaram em dúvida por não disporem de dados suficientes para um parecer com segurança técnica de que não ocorreria a implosão do ecossistema, eles indicaram que não deveria haver o plantio, permitindo que haja tempo para que outros estudos sejam realizados nestas áreas e seja feita nova análise. Teríamos certa segurança de estarmos protegendo o que resta do bioma pampa se as licenças ambientais respeitassem a versão original do ZAS, evitassem a instalação de empreendimentos nos remanescentes de campo nativo indicados no Mapa de Vegetação do Pampa (MMA e UFRGS, 2007) e evitassem a instalação de empreendimentos nas áreas indicadas pelo Mapa de Áreas Prioritárias (Portaria MMA nº 09/2007) como de Importância Biológica “Muito Alta” ou “Extremamente Alta” e como de Prioridade de Ação “Muito Alta” ou “Extremamente Alta”. Nas 12 Unidades de Paisagem Natural (UPN) com baixo grau de restrição não haveria maiores problemas para o seu plantio, desde que adotadas as precauções mínimas que o antigo ZAS determinava. O mesmo poderia ocorrer nas 15 UPNs com médio grau de restrição, onde as precauções serão maiores. Por que então insistir em ocupar parte das 18 UPNs com alto grau de restrição no novo ZAS? Acontece que a maioria das espécies mais vulneráveis não ocorre em todo o pampa, mas ocupa uma região muito restrita de campos. Outro dado importante é que 15% das 250 espécies ameaçadas de extinção no Rio Grande do Sul habitam somente campos, sendo seis mamíferos, 25 aves, um réptil, três anfíbios e três espécies de abelhas. Estão incluídos nesta lista o veado-campeiro, o gato-palheiro e águia-cinzenta, entre outros. Nacionalmente discutimos tanto o código florestal enquanto temos regionalmente o nosso próprio problema para resolvermos. Não somos contra o plantio de eucalipto. Sabemos que papel se faz com tronco de eucalipto e nós consumimos papel como todo mundo. Não somos tão retrógrados. A mídia eletrônica não substituiu e não substituirá o papel. O primeiro zoneamento era ambientalmente melhor, mas o segundo zoneamento, que foi o zoneamento do acordo, continuava permitindo até 5.000 hectares, dependendo da zona, o que é bem razoável. Na África do Sul, as empresas responsáveis precisam investir volumes de dinheiro da ordem de centenas de milhões de dólares na recuperação do ambiente que degradaram, pois esgotaram fontes de água importantes para a população e eliminaram o habitat de espécies de animais endêmicos e ameaçados.

Segundo Glayson Ariel Benke, biólogo e pesquisador do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, o ecoturismo e o turismo cultural, explorando a paisagem dos nossos campos, as nossas tradições gaúchas e a rica história de batalhas e conquistas que envolvem o pampa é um prato cheio a ser explorado por algumas regiões.

*Compilação de entrevistas com Heindrich Hasenack, Eridiane Lopes da Silva, Antonio Eduardo Lanna e Glayson Ariel Bencke pelo Instituto Humanitas UNISINOS:

Por Dr. Eduardo Antunes Dias*


Médico Veterinário, mestre e doutor em Reprodução Animal pela FMVZ – USP

PV de Gravataí pede cassação da prefeita


Segundo o presidente do PV, Marcos Monteiro,

a prefeita teria cometido crimes de prevaricação e

improbidade administrativa. Acompanhado do secretário

adjunto da assessoria jurídica do PV, Rafael Alvim,

e do secretário municipal de assuntos jurídicos do

partido, Cláudio Ávila, Monteiro entregou ao presidente

da Câmara, Nadir Rocha (PMDB), farta documentação

que embasa o pedido. Nos documentos estão

descritos como a prefeita e seu vice patrocinaram atos

ilícitos que envolvem desde a manutenção do procurador

jurídico do Município, Ataídes Lemos da Costa

– suposto advogado da família e sócio da filha de Rita

– até negociações ilegais e inconstitucionais para pagamento

de dívidas do Município, que teriam lesado os cofres públicos.

– As denúncias serão analisadas pela Casa e será

dado andamento de acordo com o que determina a legislação

– assegurou Nadir ao acolher o pedido e receber a documentação.

Para ter aprovado o pedido de cassação da prefeita Rita Sanco e o afastamento

de seu vice, o PV precisa de sete votos. Teoricamente votariam com Ricardo Canabarro

(PV), os vereadores Nadir Rocha, Acimar Silva e Levi Melo (PMDB); Anabel

Lorenzi (PSB), Bernardo Nunes (DEM), Marcio Souza (PT), Cau Dias (sem partido)

e Vail Correa (PTB). Ao todo são nove, mesmo número de votos necessários para cassar o mandato da

prefeita. Aprovado o pedido, o processo é aberto e Rita e Cristiano têm 90 dias para

providenciar sua defesa – a contar da data de entrada do pedido de cassação na Câmara, ou seja, ontem.

E os ventos ruins sobre a administração municipal não param de soprar. O governo Rita Sanco deve

ser alvo ainda de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para averiguar

supostas irregularidades na licitação para contratação de empresa para instalar e fazer a manutenção de

controladores de velocidade. É bom lembrar que essa licitação foi suspensa pela prefeita

depois da divulgação do escândalo dos contratos nesta área divulgados pelo programa Fantástico, da

Rede Globo.

– O Partido Verde de Gravataí e sua bancada parlamentar cumpriram e cumprirão o seu papel com

a sociedade na construção de um modelo de gestão ética, transparente e sustentável. Esperamos que a

Câmara Municipal cumpra seu papel constitucional e legal de fiscalizador do Poder Executivo Municipal

e guardião do estado de direito e democrático, bem como o Ministério Público na condição de guardião da

lei, do interesse da coletividade e do erário público – disse Monteiro.

FATO n° 01 – A prefeita Rita Sanco prevaricou em nomear o procurador municipal, advogado da família e

sócio

de fato da própria filha, que continuou advogando no

âmbito privado contra o público sem licenciar-se da advocacia,

conforme estatuto da OAB e o Regime Jurídico

Único dos Servidores Públicos de Gravataí.

FATO n° 02 – A prefeita Rita Sanco e o vice-prefeito

Cristiano Kingeski que assinou, no exercício do cargo

de prefeito municipal, o contrato de operação de crédito

junto ao Banrisul, sem autorização do Legislativo, caracterizando

a contratação de operação de crédito irregular,

ilegal e inconstitucional de valores cedidos pela CEEE

sem autorização e verificação dos limites e condições

junto ao Ministério da Fazenda, de forma lesiva ao patrimônio

público que causam prejuízo ao erário e atentam

contra os princípios da administração pública.

Valor 24 milhões de reais.

FATO n° 03 – A prefeita Rita Sanco, ao parcelar dívidas,

que caracterizam despesas correntes junto a Corsan, induziu,

de forma deliberada e irresponsável, o Legislativo

municipal a aprovar a autorização de operação de crédito

de forma irregular, ilegal e inconstitucional e lesiva ao

patrimônio público, causando graves prejuízo ao erário e

atentando contra os princípios da administração pública.

Valor 2,3 milhões de reais.

FATO n° 04 – A prefeita Rita Sanco induziu o Legislativo

a autorizar operação de crédito irregular e ilegal com a

RGE, de forma lesiva ao patrimônio público, que causam

graves prejuízos ao erário e atentam contra os princípios

da administração pública.

Valor 43 milhões de reais.

FATO n° 05 – A prefeita Rita Sanco autorizou operação

de crédito interno, com inobservância de limite, condição

ou montante estabelecido em lei ou em Resolução

do Senado Federal e sem autorização do Ministério da

Fazenda.

FATO n° 06 – A prefeita Rita Sanco e o vice-prefeito

Cristiano Kingeski legislaram e contrataram professores

e especialistas para rede pública de educação, desrespeitando

a lei de contratação por tempo determinado

para atender a necessidade temporária de excepcional

interesse público.

Hilda Zimmermann foi matéria no Jornal Estado de S. Paulo


–ÔJuarez, o que dizes ao ver tua esposa de megafone

na mão fazendo passeata pela Rua da Praia?

Se a pergunta causaria desconforto a ummarido

conservador hoje, imagine-seem 1978, emplena

ditadura militar, na capital deumdos Estados considerados

mais machistas do Brasil, o Rio Grande do

Sul. Mas, contrariando a expectativa do amigo que o

alertava na ocasião, Juarez disse:

– Hilda émãe. Mãe é mulher. E apenas amulher

poderá salvar o ser humano do polo do perigo ao

qual se lançou. Ela tem todo omeu apoio.

A passeata era contraumprojeto habitacional

que colocaria em risco porções preservadas de Mata

Atlântica. Graças ao pioneirismo demulheres

como Hilda Zimmermann, Magda Renner e Giselda

Castro, o então governador Amaral de Sousa teve

de receberum documento com as denúncias e o

assunto chegou à imprensa.

Muito tempo depois,em solenidade no Congresso

Nacional, Hilda, de 88 anos, receberia o Prêmio

“Amigos da Mata Atlântica”, uma entre tantas deferências

a sua trajetória de luta pela causa ambiental

e pelo direito dos povos indígenas.

Ao lado de nomes como José Lutzenberger

e Augusto Carneiro, ela

foiuma das fundadoras da primeiraONGambientalista

brasileira

e daAmérica Latina: a Associação

Gaúcha de Proteção ao

Ambiente Natural (Agapan),

que nasceuem1971.Umtempoemque

preocupações com

agrotóxicos, queimadas e desmatamentos

eram coisa para poucos

abnegados – não raramente considerados

excêntricos.

Hilda teve desde sempre os ensinamentos do pai,

umcomerciante de Santa Rosa (RS), que nos idos

de 1920 dava abrigo aos indígenas que passavam

pela cidade e dizia: “Esta terra é dos índios, nós é

que somos os invasores.” Anos mais tarde, ela fundaria

a Associação Nacional de Apoio ao

Índio (Anaí), da qual foi a primeira presidente.

A veterana gaúcha faz uma analogia entre as

funções delegadas àmulher, de proteção aos

filhos, e o ecoativismo. “A mulher está identificada

com o ser vivo, o feminino ‘Gaia’, o Planeta Terra”,

observa a precursora ativista ambiental.

domingo, 5 de junho de 2011

PV recebe novos filiados com jantar

O Partido Verde de Campo Bom recebeu os novos filiados com uma janta no Restaurante Panela de Ferro neste sábado dia 04 de junho.

O presidente do PV de Campo Bom Rogério Lavarda está otimista com o interesse dos jovens em participar da sigla e contribuir com idéias para o aprimoramento do PV no município. " Já crescemos em qualidade com o trabalho do professor Carlos Ramos na secretaria de organização e agora com o apoio da juventude iremos melhorar ainda mais". acrescentou Lavarda.
As presenças de Montserrat Martins, Marco Santos Mikonga entre outras lideranças do PV. Os novos filiados tiveram suas fichas abonadas por Montserrat Martins
O evento que aconteceu na semana do meio ambiente teve um breve histórico do Partido Verde apresentado pelas lideranças da sigla. Além de fazer parte do planejamento 2011/2012 que prevê ações nos bairros da cidade.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

PV de Tapes retomará atividades na cidade

O PV de Tapes retoma os trabalhos com a reoganização da nova Executiva Municipal. O ativista verde Júlio Wandan é uma das lideranças que está a frente, chamando os interessados via edital, onde formarão a nominata e apresentarão a executiva Estadual do Partido Verde para a devida homologação junto a Justiça Eleitoral.

Edital de Convocação


Convocamos todos os membros da extinta Executiva Municipal do Partido Verde

(1997/2004) e os filiados ao Partido na cidade, para, em reunião abaixo indicada,

tratarmos da seguinte pauta:

Retomada das Atividades da Executiva do Partido Verde em Tapes/RS;

Processo de filiações e ações partidárias;

Processo de composição para Nova Executiva 2011/2013;

Apresentação do Plano de Ação Municipal do PV/Tapes;

Apresentação de propostas sobre as Eleições 2012;

Assuntos Gerais.

Dia: 25 de junho de 2011 Hora: 14:00

Local: Centro Cultural Dr. Cibills – Rua Alcides Alfonsin, 431-b

“Verdes”

Ajudem na construção do Partido Verde em Tapes, utilizem o partido como

forma de ação prática para o futuro que desejamos para nós e nossa cidade,

Pensando Globalmente e Agindo Localmente e sabendo que, das pequenas

utopias poderemos fazer grandes realidades!

Júlio César Wandam Martins

Representante – Filiado ao PV/RS desde 1992

“Enquanto Eles prometem a Lua, Nós garantimos a Terra!”

PV de Esteio teve encontro na Câmara de vereadores


No dia 27 de maio os integrantes do PV de Esteio se reuniram para discutir as eleições de 2012. O encontro ocorreu na Câmara de Vereadores de Esteio e contou com lideranças locais e regionais. Montserrat Martins e Gisele Euqued foram os convidados para palestra. O pleito se aproxima e diversas siglas se aproximam do PV neste momento. O presidente Valmir Rodrigues e o secretário  Givanni Gomes são as lideranças locais que defendem a bandeira verde na cidade.Fazem uma defesa veemente na questão da saúde principalmente na questão do Hospital São Camilo. A mobilidade urbana é também um fator que interfere no meio ambiente a qual os verdes locais tem profundo conhecimento e  trazem para o debate como uma das políticas sociais defentem além das demais defendidas pelo Partido Verde.