quinta-feira, 26 de maio de 2011

PV de Pelotas quer a cidade mais verde com o apoio da população.

O Partido Verde, dentro de sua filosofia de atividade na preservação ambiental para conservação do planeta vem através deste alertar e apelar à população de Pelotas sobre o período próprio para plantio de árvores na cidade, o qual começou no dia 1º de maio e estende-se até o dia 30 de setembro. Neste sentido, gostaríamos de colaborar e informar a comunidade que o Horto Municipal de Pelotas abriu sua temporada de doações de mudas de árvores nativas e exóticas para que a população possa participar da melhor arborização do município. As doações são feitas no Horto Municipal, à Avenida Bento Gonçalves em frente ao Parque do Trabalhador, de segunda-feira a sexta-feira das 8h até as 12h, onde a população deve ir para retirar gratuitamente mudas de árvores de 69 espécies, observada a necessidade de cada caso. Este trabalho é importantíssimo, pois cidades como a nossa são extensas e o Poder Público, em que peses os esforços, não tem condições e recursos para se plantar as milhares de árvores que são necessárias aos municípios. Não é demais salientar que nossa população precisa conscientizar-se de que o planeta só sobreviverá se todos fizerem sua parte e plantarem dezenas de árvores neste período, pois o desmatamento ilegal em nosso país avança de forma avassaladora, e o Estado brasileiro não tem fiscalização competente para impedir esta prejudicial atitude, Nossa única saída é a população ajudar a plantar árvores. Lembramos que este é um trabalho de utilidade pública que não visa finalidades eleitoreiras e, sim, expressa uma vontade imensa dos ambientalistas em promover o equilíbrio ecológico, tão necessário para a sobrevivência de nossos filhos e netos.


Agradecemos antecipadamente a divulgação do acima exposto, bem como sua colaboração ao proposto.


Cláudio Roberto dos Santos Insaurriaga
Presidente do PV municipal .

Vitor Azubel
Secret. Comunicação PV munic

O Código Florestal & ou X As Leis da Natureza

O Código Florestal



A polêmica do Código Floretal parece estar longe de acabar. Mas, pelas notícias, os “ruralistas” (liderados por Aldo Rebelo) arrigimentaram contingente bem maior de pessoas do que os ambientalistas. Ao que parece, perdemos essa batalha...

Mas perder uma batalha não é perder a guerra. Ainda tenho esperanças respaldadas essas em fatos reais: os desmoronamentos de encostas de morros (RJ, SC, PR, MG...) em consequência dos desmatamento, plantio nas encostas...

Desde criança estou envolvida com a causa ambiental. Sócia da UpeV – União Pela Vida. Trabalhei por alguns anos na Secretaria do Meio Ambiente de certa cidade costeira do RS. Durante os meses de verão quiosques são colocados na praia a fim de atender aos turistas e veranistas. A fim de “achegar-se” mais a seu público os “quiosqueiros” instalavam-se no meio da praia. Para acabar com essa “invasão”, o Ministério Público da União lançou portaria pela qual esses deveriam ser colocados a 2 ou 3 metros do calçadão.

Houve protesto. No dia seguinte enorme fila de donos de quiosques se formou junto à Secretaria Mun. do Meio Ambiente contrários à medida: não obedeceriam à referida portaria.

Na manhã seguinte havia quiosque instalado há poucos metros do mar.

Mas, se não se segue as leis dos homens, a Natureza impõe suas leis: um dia após uma ressaca varreu a praia. Quiosques eram arrastados pela água mar a dentro. Seus donos corriam para “salvá-los”.... E, como não haveria de deixar de ser, colocaram-nos junto ao calçadão. (conforme determinava a Portaria).

O que isso tem a ver com o tal Código?

Como disse, parece que a batalha está perdida. Mas as Leis da Física são as Leis da Natureza. Deixem que plantem até 15 m. da margem do rio (ao invés de 30 m). Quando as cheias vierem, possivelmente “invadirão as plantações”; Deixem os pequenos produtores desmatar...As pragas terão caminho livre...

Poderemos perder essa batalha. Mas pelo que estamos vendo a Mãe Natureza não perderá a Guerra.

Mas desde já é bom que se defina a quem será atribuída a culpa pelo que vier a ocorrer?

Lívia Zimmermann

Mestre em Saúde Coletiva

Membro da UPeV