sábado, 28 de maio de 2011

Bastidores: ruralistas, poder econômico e esperteza política

Porque certas denúncias surgem em determinados momentos e não em outros ? O caso Palocci, que poderia ter sido denunciado anos atrás, veio à tona justamente quando o governo estava “atrasando” os planos do “agronegócio”.

Veja uma análise política baseada em informações de especialistas em bastidores

Aquele diretor do FMI, preso pelo ataque sexual à camareira, teria sido preso no Brasil ? Estamos longe da promessa que a lei seja “igual para todos”, por isso as pessoas gostam quando um poderoso é submetido aos “rigores da lei”. O que poucas pessoas acompanham - até pelo enjôo que ao assuntos políticos causam - são os bastidores de certas denúncias. A “bola da vez”, agora, é o caso Palocci. O que está por trás disso, quais são os “bastidores” do comportamento político?

“Não fui o único ex-ministro que enriqueceu” foi sua defesa, sem lógica do ponto de vista ético. Na verdade, é um aviso para seus acusadores. Do “mensalão” só soubemos por causa disso, quando o Rioberto Jeferson, acuado por denúncias a seu partido (num órgão público federal), resolveu dar uma lista dos envolvidos naquela prática.

Não é só o dinheiro dos políticos denunciados que está em jogo. Os interesses dos acusadores são decisivos, estamos falando de negócios (o código florestal, por exemplo, num site de um grande jornal gaúcho, está na seção “dinheiro”). A maioria das pessoas não gosta nem de saber destes bastidores, ouve falar algumas coisas, mas fica com nojo e pula para a parte de esportes, ou de novelas, celebridades, assuntos menos estressantes.

De que adianta se revoltar se não podemos “fazer nada”? Por outro lado, se não estivermos bem informados, podemos estar sendo manipulados em nossos sentimentos de revolta. Luís Fernando Veríssimo, com suas brilhantes sátiras sobre o comportamento, é um mestre em nos mostrar sentimentos de revolta justos, mas mal canalizados. Quem conhece os bastidores da política sabe que existe, sim, uma relação entre o momento em que surgiram as denúncias contra Palocci e a votação do código florestal. Está no site de política de O Estado de S.Paulo, por exemplo, depois veio o desmentido do governo no site de O Globo. Funciona assim: os 200 deputados “ruralistas” passariam a bloquear a pauta do Congresso se o código florestal não fosse votado, apoiariam a oposição para desgastar o governo com as denúncias contra Palocci, etc.

Deveriam ser dois assuntos diferentes, o caso Palocci e o código florestal, não deveriam ? Para o interesse da sociedade, importa a ética dos ministros. E também importa a proteção ao ambiente, com as consequências que a ciência nos adverte há décadas e que já estão aí. Os dois assuntos, em si, não deveriam ser misturados. Gostemos ou não disso, é assim que funciona a política. Porque não gostamos desses assuntos, porque não nos inteiramos deles, nossos justos sentimentos de revolta podem ser canalizados pelos políticos para voltar nossa atenção para um assunto, enquanto eles decidem outro neste momento.

Montserrat Martins

quinta-feira, 26 de maio de 2011

PV de Pelotas quer a cidade mais verde com o apoio da população.

O Partido Verde, dentro de sua filosofia de atividade na preservação ambiental para conservação do planeta vem através deste alertar e apelar à população de Pelotas sobre o período próprio para plantio de árvores na cidade, o qual começou no dia 1º de maio e estende-se até o dia 30 de setembro. Neste sentido, gostaríamos de colaborar e informar a comunidade que o Horto Municipal de Pelotas abriu sua temporada de doações de mudas de árvores nativas e exóticas para que a população possa participar da melhor arborização do município. As doações são feitas no Horto Municipal, à Avenida Bento Gonçalves em frente ao Parque do Trabalhador, de segunda-feira a sexta-feira das 8h até as 12h, onde a população deve ir para retirar gratuitamente mudas de árvores de 69 espécies, observada a necessidade de cada caso. Este trabalho é importantíssimo, pois cidades como a nossa são extensas e o Poder Público, em que peses os esforços, não tem condições e recursos para se plantar as milhares de árvores que são necessárias aos municípios. Não é demais salientar que nossa população precisa conscientizar-se de que o planeta só sobreviverá se todos fizerem sua parte e plantarem dezenas de árvores neste período, pois o desmatamento ilegal em nosso país avança de forma avassaladora, e o Estado brasileiro não tem fiscalização competente para impedir esta prejudicial atitude, Nossa única saída é a população ajudar a plantar árvores. Lembramos que este é um trabalho de utilidade pública que não visa finalidades eleitoreiras e, sim, expressa uma vontade imensa dos ambientalistas em promover o equilíbrio ecológico, tão necessário para a sobrevivência de nossos filhos e netos.


Agradecemos antecipadamente a divulgação do acima exposto, bem como sua colaboração ao proposto.


Cláudio Roberto dos Santos Insaurriaga
Presidente do PV municipal .

Vitor Azubel
Secret. Comunicação PV munic

O Código Florestal & ou X As Leis da Natureza

O Código Florestal



A polêmica do Código Floretal parece estar longe de acabar. Mas, pelas notícias, os “ruralistas” (liderados por Aldo Rebelo) arrigimentaram contingente bem maior de pessoas do que os ambientalistas. Ao que parece, perdemos essa batalha...

Mas perder uma batalha não é perder a guerra. Ainda tenho esperanças respaldadas essas em fatos reais: os desmoronamentos de encostas de morros (RJ, SC, PR, MG...) em consequência dos desmatamento, plantio nas encostas...

Desde criança estou envolvida com a causa ambiental. Sócia da UpeV – União Pela Vida. Trabalhei por alguns anos na Secretaria do Meio Ambiente de certa cidade costeira do RS. Durante os meses de verão quiosques são colocados na praia a fim de atender aos turistas e veranistas. A fim de “achegar-se” mais a seu público os “quiosqueiros” instalavam-se no meio da praia. Para acabar com essa “invasão”, o Ministério Público da União lançou portaria pela qual esses deveriam ser colocados a 2 ou 3 metros do calçadão.

Houve protesto. No dia seguinte enorme fila de donos de quiosques se formou junto à Secretaria Mun. do Meio Ambiente contrários à medida: não obedeceriam à referida portaria.

Na manhã seguinte havia quiosque instalado há poucos metros do mar.

Mas, se não se segue as leis dos homens, a Natureza impõe suas leis: um dia após uma ressaca varreu a praia. Quiosques eram arrastados pela água mar a dentro. Seus donos corriam para “salvá-los”.... E, como não haveria de deixar de ser, colocaram-nos junto ao calçadão. (conforme determinava a Portaria).

O que isso tem a ver com o tal Código?

Como disse, parece que a batalha está perdida. Mas as Leis da Física são as Leis da Natureza. Deixem que plantem até 15 m. da margem do rio (ao invés de 30 m). Quando as cheias vierem, possivelmente “invadirão as plantações”; Deixem os pequenos produtores desmatar...As pragas terão caminho livre...

Poderemos perder essa batalha. Mas pelo que estamos vendo a Mãe Natureza não perderá a Guerra.

Mas desde já é bom que se defina a quem será atribuída a culpa pelo que vier a ocorrer?

Lívia Zimmermann

Mestre em Saúde Coletiva

Membro da UPeV

segunda-feira, 23 de maio de 2011

PV de Pelotas programa atividade para o dia Mundial do Meio Ambiente

Reunião da Executiva Municipal de Pelotas no dia 21 de Maio de 2011 que definiu a organização das atividades que serão feitas no dia 5 de junho dia mundial do meio ambiente: O PV Pelotas vai fazer uma passeata no calçadão da cidade, protestando contra a energia nuclear e conscientizando a população de que devemos investir em energia limpa(solar e eólica), também faremos distribuição de mudas de árvores nativas para a população passando o dia todo com atividades no calçadão de Pelotas. Nessa semana tivemos o ingresso no partido de mais 2 lideranças de bairros importantes que são bem votadas e que serão candidatos a vereador em 2012 com estes 2 já completamos 14 pré-candidatos a vereador, sendo que mesmo que não termine as coligações e a legenda, já temos garantia de que vamos eleger no mínimo 1 vereador em Pelotas, a Executiva Municipal está trabalhando muito e com entusiasmo, visto que um grande número de pessoas tem nos procurado para participarem do Partido Verde.

CURURU - Presidente do PV-Pelotas

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Expectativa de flexibilização do Código Florestal aumenta desmatamento, diz líder do PV

O líder do Partido Verde, deputado Sarney Filho (MA), afirmou nesta quarta-feira, 18, que fez seguidos alertas sobre o risco de aumento dos desmatamentos na Amazônia, diante da expectativa dos ruralistas de flexibilização do Código Florestal.

“A pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registrando aumento do desmatamento na Amazônia, em março e abril deste ano para 593 km², em comparação com os mesmos meses do ano passado, confirmou a nossa preocupação”, afirmou o deputado.

“O texto que está para ser votado no Plenário da Câmara, e que estamos tentando mudar, anistia quem desmatou ilegalmente até 2008 e não exige a recomposição das áreas desmatadas ilegalmente, entre outros pontos”, explicou o deputado.

De acordo com os dados do INPE, o Mato Grosso foi o Estado que mais contribuiu para a perda da floresta, com 480,3 km² de área desmatada.

“Anteontem, o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) também divulgou um alerta sobre a escalada do desmatamento em Mato Grosso em abril deste ano e ressaltou que a situação poderia estar ligada às mudanças do Código Florestal”, ressaltou Sarney Filho.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

PV de Esteio promove evento para receber novos filiados

O PARTIDO VERDE de Esteio tem a hora de convidar os filiados e simpatizantes para uma reunião , a ser realizada no dia 27 de maio de 2011, às 19hs, na Câmara de Vereadores de Esteio, Rua 24 de agosto n. 535, bairro centro, Esteio.


Assuntos: Apresentação de novos filiados; discussão das pré-candidatura a Vereador e a Prefeito às eleições de 2012.

Painelistas: Gisele Uequed – Tema: os novos rumos do Partido Verde

Montserrat Martins – Tema: proposta para o programa de governo

Sua participação é importante, vamos juntos contruir um projeto de cidade para ESTEIO.

“Todo poder que não se baseia na união é fraco”

La Fontaine

terça-feira, 17 de maio de 2011

PV é Oposição em Gravataí

 O presidente da Executiva Municipal do Partido Verde (PV), Marcos Monteiro, que também é secretário estadual de Assuntos Parlamentares da sigla no Estado.

Ele destaca que o PV é hoje a verdadeira oposição ao PT em Gravataí e que
envia a carta a fim de qualificar o debate político no âmbito municipal e informar
o leitor e eleitor acerca da verdade dos fatos que envolvem a dívida da Prefeitura
com o Banrisul (CEEE), um montante mínimo de R$ 24,5 milhões, que pode
chegar a quase R$ 90 milhões caso a Câmara não aprove o reparcelamento.
Depois de ter sido retirado da pauta pelo governo, o projeto deve retornar à Câmara
na sessão da próxima quinta-feira, em caráter de urgência. Nos bastidores
já começou a negociação para vencer as resistências ao negócio. Leia o que

Monteiro escreveu: “O Partido Verde de Gravataí vem a público informar os motivos que nos levam a votar contra o projeto de lei que autoriza o parcelamento da dívida da
Prefeitura com o Banrisul, referentes a valores devidos à CEEE pelos seguintes
motivos abaixo:

A dívida declarada pela Prefeitura Municipal, junto à CEEE, em junho de
2000, totalizava R$ 9.789.229,69 (9,7 milhões) referentes ao fornecimento de
energia aos prédios próprios e à iluminação pública no período de setembro de
1992 a agosto de 1997, sendo que Banrisul atuou como interveniente na operação
de crédito. Na época, a Prefeitura Municipal abateu na referida dívida o valor
de R$ 43.610,62 referentes ao IPTU devido pela CEEE. Em contrapartida, a
CEEE acrescentou à dívida 1% de taxa de administração, totalizando um valor
de R$ 9.745.619,07 (9,7 milhões). O contrato, entre a Prefeitura Municipal
e a CEEE, previa o seguinte parcelamento: 3 parcelas de R$ 10.000,00,
pagos em 2000; 12 parcelas de R$ 50.000,00, pagos em 2001; 85 parcelas de R$ 108.389,11, sendo descontadas 45 parcelas da conta corrente do ICMS da Prefeitura Municipal, o que totalizou R$ 7.389.781,00 (7,3 milhões) em pagamentos.
Em fevereiro de 2002, a CEEE transferiu a dívida definitivamente para o
Banrisul que sempre descontou as parcelas das contas da prefeitura, pois a mesma nunca cumpriu o contrato. No entanto, o então prefeito Daniel Bordignon entrou na Justiça para anular o contrato com o Banrisul. Todavia, em 18 de maio de 2004, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul anulou o desconto da conta corrente do ICMS da Prefeitura Municipal. Logo, a Prefeitura nunca mais pagou o parcelamento assumido junto ao Banrisul. Em 2007, a Secretaria do Tesouro Nacional exigiu que a Prefeitura Municipal regularizasse o parcelamento da dívida junto a Câmara Municipal, o que ocorreu com a aprovação da Lei 2.710/07. Entretanto, a resolução 43/01 e 19/03 do Senado Federal permitiam regularização das dívidas que estavam
rigorosamente em dia, porém, a dívida estava 39 meses atrasada. No momento
da regularização junto à Secretaria do Tesouro Nacional, Gravataí se habilitou
para o recebimento dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento
– PAC. Atualmente, a Prefeitura Municipal solicita autorização para o parcelamento
de uma dívida de R$ 82.911.374,57 (82,9 milhões), onde o Banrisul reduziu
o montante da dívida para R$ 24.590.013,69 (R$ 24,5 milhões), mas desconsidera que o Município pagou R$ 7.389.781,00 (R$ 7,3 milhões) que atualizados pelos mesmos índices da dívida equivalem a R$ 13.015.823,56 (13 milhões). Logo, defendemos o parcelamento de uma dívida de R$ 11.547.190,13 (11,5 milhões), que seriam 2,5 milhões se tivessem sidos honrados corretamente. Cumprindo o seu ever político perante a sociedade, o PV diz não ao entreguismo, à irresponsabilidade e à falta de transparência com o dinheiro público!”.

PV de Gramado se posiciona sobre quantidade de vereadores na Câmara Municipal


A executiva de Gramado representado pelo Presidente Marcos Taron, se reuniu na ultima sexta-feira 13/05 na Câmara de Vereadores de Gramado, atendendo a pedido do Presidente da casa o Vereador Giovane Colorio (PP) para debatermos o números de vereadores para a próxima Legislatura, hoje cidades ate 50.000 habitantes podem ter até 13 vereadores, hoje Gramado conta com apenas 9 vereadores, foi proposto pelo Presidente da casa que as executivas se reunissem com seus correligionários para debater a proposta e voltarmos a nos reunirmos em junho onde o presidente deve ouvir as propostas e formalizar um projeto de Lei que altere o numero de Vereadores, existe um divisão de opiniões alguns Partidos defendem o numero de 11 vereadores e outra linha defende 13, " hoje Gramado tem apenas 4 Partidos representados na Câmara de Vereadores  ( PP, PMDB, PSDB, PT ) nos defendemos que o numero de vereadores seja elevado para 13 dando oportunidade de novos Partidos representar a comunidade Gramadense em suas idéias e ideologias, e assim oxigenando a Politica atual defendo o presidente do Partido Verde de Gramado

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Julio Wandam entrega presente de artista tapense para Marina Silva


No encontro da Transição Democrática, em Porto Alegre no dia 30 de abril, a ex-Ministra do Meio Ambiente e liderança Verde do Partido Verde nacional, recebeu do Movimento Ambientalista Os Verdes do Rio Grande do Sul, uma obra do artista plástico Silvio Rebello, que foi entregue pelo ambientalista Julio Wandam.

Marina agradeceu o presente e de saber da admiração do artista por sua atuação política.

Em outras oportunidades, o Movimento adquiriu obras do artista para homenagear pessoas importantes, como Paulo Villas-Bôas, da Fundação "Expedição Villas-Bôas pelo Brasil", do Pará e Liana Utinguassú, liderança na REDE Yvy Kuraxó, parceiras da REDE Os Verdes desde 2008.

O trabalho do artista, pode ser encontrado em várias partes do mundo, e detalha em cores e formas de expressão uma cultura ancestral da Mãe África, com muito significado pela energia que emana.

Mais informações sobre o trabalho do artista, podem ser conferidas em matéria do Jornal Regional de Notícias, que atende a região da Costa Doce e Serra do Herval, na região sul do RS.

Fonte: REDE Os Verdes

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Nota Oficial do Partido Verde sobre as acusações do Deputado Aldo Rebelo

Ontem este Plenário foi palco de uma situação aviltante para esta Casa. O Relator do projeto que altera o Código Florestal, o Deputado Aldo Rebelo, fez uma acusação caluniosa e injusta a uma das pessoas de maior respeitabilidade nesse País – a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva.

Na verdade, o Deputado foi duplamente injusto. Primeiro, acusou Marina Silva de usar seu twitter para dizer que o Deputado Aldo Rebelo havia fraudado o seu relatório. É uma inverdade. O Deputado foi mal informado. Marina disse que ele havia apresentado seu relatório e que nele havia “pegadinhas”. Em momento algum referiu-se a fraude. E ela tinha toda a razão. Havia pegadinhas, sim. Não apenas uma, mas várias, como troca de palavras para induzir esse Plenário a erro e desaparecimento de artigos inteiros.

Porém, o mais grave veio a seguir. O Deputado Aldo Rebelo, em uma demonstração de desequilíbrio e falta de preparo para o exercício de função tão importante, acusou o marido de Marina Silva de “fraudar o contrabando de madeira”. Mais uma inverdade. E pior, nesse caso ele não foi mal informado por assessores ou qualquer outra pessoa. Ele sabe que não é verdade.

Quando Marina Silva era Ministra do Meio Ambiente e combatia corajosamente o desmatamento ilegal da Amazônia e os crimes ambientais em todo país, foi alvo de calúnias, denúncias vazias e dossiês apócrifos, por parte daqueles que eram punidos pela ação do estado. O objetivo dessas ações era deter Marina Silva e parar o trabalho de investigação e combate a tais crimes. Na maioria dessas investidas, buscava-se envolver o nome do marido da ex-senadora. Um exemplo disso foi a tentativa de distorcer uma ação exemplar de destinação de centenas de toras de mogno apreendida, que Marina Silva comandou, quando Ministra do Meio Ambiente, logo no início de sua gestão.

O Ministério do Meio Ambiente havia feito um convênio com uma entidade da sociedade civil, a FASE, para dar destinação ao mogno apreendido na gestão anterior. Convênio aprovado pelo Ministério Público e chancelado por um Juiz Federal, pois a apreensão estava ajuizada. Com os recursos obtidos com a comercialização da madeira foi criado um Fundo que apoia projetos socioambientais na Amazônia. A comprovação da correta destinação dos recursos está disponível na internet para o escrutínio de todos e conta ainda com o permanente acompanhamento do Ministério Público Federal.

E o que o marido da Marina, Fabio Vaz de Lima, tinha com esse caso? Nada, absolutamente nada. Acusaram-no de participar indiretamente desse convênio como Secretário Executivo do GTA – Grupo de Trabalho Amazônico, uma rede de mais de 600 entidades da Amazônia à qual a FASE é ligada. Mas o marido da ex-Ministra, já havia deixado a instituição há quatro anos.

Denúncia vazia, covarde, feita por criminosos que queriam vingança contra quem comandava a ação do Estado para impor a Lei. Jornalistas investigativos de renome na mídia nacional foram apurar esses fatos à época e ficou evidente que a acusação era infundada. E o Deputado Aldo Rebelo sabia, pois, quando esses mesmos criminosos tentaram levar essa calúnia à CPI da Biopirataria, todos os fatos foram a ele relatados, como Líder do Governo à época, para evitar que esta Casa fosse usada para a ação de vingança de criminosos.


Portanto, Sr. Presidente, a bancada do PV quer deixar registrado esse Ato de Desagravo à ex-Senadora e ex-Ministra Marina Silva, atacada covardemente contra o que ela tem de mais caro – a sua honra. Entendemos que o ataque desferido por Aldo Rebelo contra a honra de Marina Silva e seu esposo atinge também a todo homem e mulher de bem de nosso país, todos que prezam e defendem a ética e a justiça nas relações humanas e, sobretudo, no espaço da política e da atuação do Estado. Portanto, nossa iniciativa não se destina a desagravar apenas essas duas pessoas, mas valores e princípios que devem ser a base de toda nossa organização social.

Bancada do PV na Câmara dos Deputados e Partido Verde

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Confesso que assisti

A gente faz coisas estranhas na vida, que não tinha planejado fazer, nem imaginava um dia confessar para os outros. Confesso que assisti a uma sessão da Câmara Federal, em tempo real pela internet, até o fim. Das coisas estranhas que vi, veio a vontade de contar para alguém. Obrigado por não ter parado de ler ainda.

Primeiro, as galerias vazias, o população não teve acesso a assistir aos debates ao vivo, portanto nem de se manifestar. Os deputados falando o tempo todo em nome do “povo”, mas eram eles mesmos – os blocos de deputados – quem se aplaudiam e se vaiavam reciprocamente. Assunto polêmico: alterações propostas no Código Florestal.

O líder do partido do governo revelou, então, que sua bancada se retiraria da votação (que ficaria adiada) porque o relator (Aldo Rebelo) havia feito alterações em algumas palavras após o acordo de líderes no texto que seria levado à votação.

Na sua vez de falar, o relator apelou para o ataque, “denunciando” que no twitter a ex-senadora Marina estaria dizendo que ele havia “fraudado” o texto; a partir daí, ele passou a fazer acusações contra o marido dela. O projeto que seria ou não votado, as alterações que foram ou não feitas após o acordo, viraram então assunto pessoal, Aldo versus Marina. Jogo de cena? Baixaria? Em horas assim lembramos porque as pessoas não gostam de política. Ou porque algumas gostam, é claro, tem gosto pra tudo.

Para fechar a noite (e aliás, já à meia-noite), o presidente da Câmara foi “ameaçado” pela oposição de que haveria “revanche” contra projetos do governo que precisassem de quorum, já que a base governista retirara o quorum (após a troca de palavras do texto, pelo relator). Como se chamaria isso, justiça, retaliação, chantagem explícita ?

Confesso que assisti a tudo isso (ainda tem alguém lendo, a essa altura?), movido por um sentimento de “dever cívico”, sabe lá o que é isso? Tipo aquele pensamento de que “as pessoas que não gostam de política são governadas pelas que gostam”. Você pode não acreditar, eu confesso que assisti mas não gostei, só suportei por um “senso de dever”. Que é saber, afinal, o que pretendem fazer com o nosso futuro – começando por assistir o que pensam nossos políticos, para depois avaliarmos o que podemos fazer com isso.

Montserrat Martins

domingo, 8 de maio de 2011

Saúde, Meio Ambiente e Prevenção discutido no Partido Verde


O Partido Verde de Campo Bom realizou neste sábado (7), o Seminário sobre Saúde que tratou dos graves problemas que envolvem o setor nesse município. O evento contou com a participação da comunidade campo-bonense, destacando a presença dos estudantes do ensino médio da cidade. Os temas abordados foram a Saúde e a Prevenção, palestrada pelo professor Valdemir de Lima Fernandes; a Saúde e o Atendimento em Campo Bom, palestrada pelo médico e especialista em saúde pública Dr. Edson Prado Machado e; por fim, a Saúde e a Relação com o Meio Ambiente, palestrada pelo Doutor e Professor Antônio Libório Philomena. Ao final dos trabalhos, devido à importância do tema e pelo interesse dos presentes, o Partido Verde decidiu que vai promover outras ações práticas para resolver e atender as reivindicações exigidas pelos usuários do setor público de saúde. “A Saúde é um assunto urgente e de interesse público e não podemos mais adiar as decisões”, concluiu o presidente da executiva municipal do Partido Verde Rogério Lavarda ao encerrar o evento.


Raquel Vieira
Comunicação PV Campo Bom

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O PATRIARCA E A LOCOMOTIVA

Um mês após a noticia de uma crise interna que eclodiu na direção do PV Nacional, desembarcou em Porto Alegre a Ex-Senadora Marina Silva, líder do chamado Movimento de Transição Democrática, que pretende alterar o Estatuto do Partido Verde, torna-lo mais democrático.

Estive com a Marina algumas vezes em Porto Alegre, ela parece ter a determinação de uma locomotiva, segue sua trajetória sem desvios, visa inexoravelmente seu destino e trás consigo incontáveis adeptos que lotam os seus vagões entoando versos.

Também estive com o Presidente Penna, somente uma vez, em Natal – RN, a impressão que tenho dele é a de um patriarca, de barba e cabelos brancos, muito tranquilo e ponderado, experiente, confiável, aglutinador.

Marina declarou que não quer a presidência do PV, mas apoia o movimento que pretende uma reestruturação do partido, o Presidente Penna declarou que não quer perpetuar-se na direção do PV e que por decisão da Executiva Nacional, está legitimado no cargo até 2012, ano em que acontecerá a Convenção Nacional do partido,disse ainda, que nunca teve oponentes para o cargo de presidente da sigla.

O fato é que, se existe uma crise esta tem relação com o crescimento do PV Brasileiro, com interesse que o eleitorado e até mesmo a classe politica, têm demonstrando pela sigla e seu programa de governo.

Também é fato que os Partidos Verdes do Mundo crescem em tamanho e popularidade, pois ante as tragédias ambientais em nível global, serão a porta de entrada para a era do desenvolvimento sustentável e da preservação planetária.

Bem vinda seja a “locomotiva verde”, bem dito seja o “patriarca verde” e que ambos encontrem o caminho da união em favor do crescimento do Partido Verde Brasileiro.

Júlio Faria Corrêa- Secretario de Finanças do PV de Porto Alegre

Verdes Philomena e Valdemir ( Pardal ) palestram em Campo Bom

O evento organizado pelo Partido Verde de Campo Bom, tem o tema Saúde a relação com o Meio Ambiente.


O SEMINÁRIO SOBRE SAÚDE vai acontecer no dia sete de maio de 2011, às 9hs, na Câmara Municipal de Vereadores de Campo Bom, Rua Lima e Silva, Nº 68, Centro.


PALESTRANTES:


9h - Valdemir de Lima Fernandes (membro da Cruz Vermelha): Palestra Saúde e Prevenção.

9h45min - Dr. Edson Prado Machado (médico especialista em Saúde Pública): Palestra Saúde x Atendimento em Campo Bom.

10h50min - Dr. Antônio Libório Philomena (doutor e professor em Ecologia): Palestra A Relação entre Saúde e o Meio Ambiente.

11h25min – Interação entre o Público e os Palestrantes:


Perguntas e Respostas.

Participe!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Verdes acamparam no escritório do Presidente da Câmara Federal, querem adiamento da votação do Código Florestal


A chuva e o frio desta segunda-feira 02 de maio não afastou um grupo de verdes que fez uma vigilia em frente ao escritório político do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia. O Objetivo dos verdes era entregar um documento solicitando o adiamento da votoção do Código Florestal que ocorre nesta terça-feira. O grupo ia se revezando durante o dia até a noite aguardando o retorno do presidente da câmara pois o mesmo já estava ciente da intenção dos ambientalistas. Maia que foi receber uma homenagem no interior do RS, seguiu para Brasília sem atender a manifestação dos ambientalistas.Para os verdes a alteração no Código Florestal ampliará a devastação das florestas atingindo toda  forma de vida a ela relacionada. A noite em entrevista as rádios do RS o presidente da Câmara disse que o descontentamento é de um grupo radical de ambientalistas. O grupo considera o ato um direito de estado democratico já que a manifestação foi passifica. Classificou a atitude do parlamentar de desrespeito aos cidadões ao não atender a comunidade quando ela o procura.

domingo, 1 de maio de 2011

Pelo adiamento da votação do Código Florestal

O presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Marco Maia, disse à imprensa que colocará o relatório do Deputado Aldo Rebelo que propõe mudanças viscerais no Código Florestal Brasileiro em votação na próxima terça-feira, dia 3 de maio. O relator confirma que apresentará o texto final na próxima segunda-feira, dia 2, para que a votação ocorra no máximo até quarta-feira, dia 4. Sem tempo para a sociedade analisar e se manifestar sobre a proposta.

A falta de transparência e o açodamento na votação não são coerentes com a democracia em que vivemos, com a importância e o aprofundamento que o tema merece. Não existe consenso ainda na proposta defendida pelo relator. Por isso, mais uma vez, é necessário que os cidadãos se manifestem sobre o que está sendo feito em seu nome.

O Código Florestal diz respeito a todos nós. É a principal lei que protege nossas florestas e biodiversidade. Já perdemos 93% da Mata Atlântica, mais da metade do Cerrado e da Caatinga e quase 20% da Amazônia. As perdas de florestas são tão assustadoras em todo o mundo que a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu 2011 como o Ano Internacional das Florestas. A intenção é fazer uma convocação aos governos, empresários e cidadãos do mundo para a responsabilidade de recuperar as áreas já degradadas e protegermos adequadamente o que ainda nos resta.

Padecemos também de graves problemas de contaminação dos rios e aquíferos por agrotóxicos e adubação excessiva. E para piorar, a maior parte de nossa contribuição para o agravamento da crise climática vem da forma como produzimos carne e grãos, ou seja, de como usamos nossas terras e florestas. Fontes que respondem por quase 70% das emissões de gases de efeito estufa.

Na última década conseguimos importantes conquistas na luta contra o desmatamento. O ritmo de destruição da Amazônia caiu cerca de 70% nos últimos seis anos, evitando que fossem lançadas na atmosfera mais de quatro bilhões de toneladas de CO2. Em decorrência disso, o Brasil pode criar uma Política Nacional de Mudanças Climáticas e assumir compromissos de redução das emissões de gases de efeito estufa. Metas assumidas pelo Brasil na Conferência de Copenhagen pelo próprio Presidente Lula.

Mas esses promissores resultados são apenas o começo de uma mudança gigantesca que precisamos fazer para conseguir desenvolvimento com sustentabilidade. Podemos fazer nossa economia crescer, mas sem destruir nosso meio ambiente. E a maior garantia que a sociedade pode ter de que continuaremos avançando é a existência de uma forte governança ambiental no país, da qual o Código Florestal é o principal esteio. Ele estabelece os limites para o uso do nosso solo, de modo a permitir que todas as atividades econômicas possam acontecer de forma cuidadosa para preservar a qualidade de vida de todos nós e das próximas gerações.

No lugar de discutir a atualização do Código Florestal para diminuir a proteção das florestas e conferir anistias aos que descumpriram a lei, deveríamos debater uma política florestal que melhore a proteção das florestas, que crie políticas de incentivo para promover o desenvolvimento do setor agrícola e florestal e a geração de empregos e melhoria da renda no setor rural numa escala muito maior. E, obviamente, discutir os ajustes necessários e as políticas de apoio para que os produtores possam superar os passivos ambientais e para que nossa agricultura possa ganhar em qualidade.

Somos uma potência ambiental, detemos mais de 20% das espécies vivas conhecidas, 11% da água doce e a maior floresta tropical do mundo, que produz mais de 20 bilhões de toneladas de água por dia, além de uma rica diversidade de biomas. É essa riqueza natural que nos permite ser um dos campeões mundiais de produção agrícola.

Não podemos decidir sobre o futuro de nosso desenvolvimento dessa forma. A dificuldade de se chegar a um consenso entre o governo e o relator do projeto, a falta de transparência e participação social com que ambos estão discutindo demonstram, claramente, a falência desse tipo de negociação. Os cientistas nacionais estão clamando por participação, assim como os agricultores familiares, entidades ambientalistas e profissionais de vários setores.

Todas essas razões me levam a fazer um apelo à Presidente Dilma Rousseff e aos deputados pelo adiamento, por alguns meses, da votação anunciada para a semana que vem. Para tanto, poderíamos adiar o prazo de averbação da reserva legal previsto para 11 de junho, de forma que tenhamos um ambiente menos açodado para o diálogo.

Marina Silva, 53, ex-senadora do Acre pelo PV, foi candidata do partido à Presidência da República em 2010 e ministra do Meio Ambiente do governo Lula (2003-2008)