O PV oficializou na noite desta quinta-feira (3) o apoio ao candidato petista
à prefeitura de Porto Alegre, Adão Villaverde. O acordo ocorreu após uma série
de negociações que envolveram diversas lideranças estaduais e nacionais dos dois
partidos. Os verdes chegaram a estar bem próximos do palanque do prefeito José
Fortunati (PDT), que tenta a reeleição, mas optaram pelo PT graças a dois
fatores: a possibilidade de conseguirem a vaga de vice na chapa majoritária e o
espaço obtido no governo estadual comandado por Tarso Genro.
Leia mais:
– “Estamos com Villaverde em Porto Alegre”, anuncia dirigente do PV
O secretário-geral do PV gaúcho, Cláudio Ávila, será o novo secretário estadual adjunto de Planejamento – pasta ocupada pelo petista João Motta. Ávila era o titular da Secretaria de Captação de Recursos de Gravataí, cidade governada pelo PMDB desde novembro do ano passado, quando a então prefeita Rita Sanco (PT) teve o mandato cassado pelo Legislativo local. Cláudio Ávila foi, inclusive, advogado no processo de impeachment que o PV moveu contra a petista na cidade.
“Escolhemos o critério do maior espaço para pautar as eleições com o desenvolvimento sustentável”, explica o secretário-geral dos verdes. Ele garante que o episódio em Gravataí não prejudicará a relação entre os dois partidos na Capital. “As pessoas do governador e do Villaverde se sobrepõem a qualquer diferença partidária”, assegura.
Além de reivindicarem o cargo de vice-prefeito na chapa petista, os verdes desejam a titularidade da Secretaria do Meio Ambiente. Em âmbito estadual, o PV deve coordenar a agenda gaúcha para a conferência Rio +20.
PV apresenta nomes para a vaga de vice-prefeito
O PV apresentou vários nomes para comporem a aliança majoritária com Adão Villaverde, como o presidente do diretório porto-alegrense, Giovani Carminatti, o vocalista da banda Chimarruts, Rafael Machado, e o ex-candidato ao Palácio Piratini, Montserrat Martins.
Cautelosos, os dirigentes petistas afirmam que veem com bons olhos os militantes escalados pelo PV, mas alertam que a vaga de vice só será decidida quando outros aliados se somarem à candidatura. “Temos que esperar para compor isso com os demais partidos”, avisa o coordenador da campanha de Villaverde, Gerson Almeida (PT).
Durante o ato político desta quinta-feira (3), os verdes deixaram claro que não deixarão de reivindicar a posição de vice na chapa petista. Nelson Vasconcellos, que abriu mão de se lançar ao Paço Municipal em nome da coligação com o PT, disse que não tomaria essa atitude sem que a presença do partido estivesse garantida na aliança majoritária. “Eu não poderia aceitar uma campanha em que o PV não estivesse na majoritária”, defendeu.
Citado pelos dirigentes verdes como um possível candidato a vice-prefeito, o cantor Rafael Machado circulou com tranquilidade pelo ato político e foi bastante assediado pelos fãs, que a todo momento o interrompiam para tirar fotos. Em conversas paralelas com correligionários, ele admitiu que não participa muito da vida partidária. “Sou filiado, mas estou aqui mais como cidadão. Não participo muito da vida do partido”, admitiu.
Além do PV, Villaverde deve atrair para o seu palanque o PPL e o PRB. O pré-candidato já teria convidado o deputado estadual Carlos Gomes (PRB) para ser seu vice na disputa eleitoral. José Fortunati já tem o apoio do PTB garantido e deve contar, ainda, com o PMDB. A deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB) costurou uma aliança com o PSB e com o PSD e busca o apoio do PP.
Votação do Código Florestal contribuiu para unir os dois partidos
A votação do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados contribuiu para colocar PV e PT do mesmo lado na disputa eleitoral por Porto Alegre. Ambas as bancadas se posicionaram contra o relatório do deputado federal Paulo Piau (PMDB-MG) e a favor do substitutivo aprovado pelo Senado. Esse fator teria afastado uma aliança com a deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB), devido ao comportamento do comunista Aldo Rebelo – hoje ministro do Esporte – que foi relator da reforma da legislação ambiental brasileira.
Outro fator bastante lembrado durante o ato político de quinta-feira (3) foi a parceria que PT e PV mantiveram durante os 16 anos em que a Frente Popular governou a Capital gaúcha. “Essa aliança se dá pelo conteúdo, pelas ideias e pelo ponto de vista programático”, exaltou o pré-candidato Adão Villaverde.
Ele garantiu que irá defender uma plataforma pautada pelo desenvolvimento sustentável e elogiou os nomes apresentados pelo PV para comporem a chapa majoritária. “São nomes da mais alta estatura, qualificação e capacidade de representação”, considerou.
Fonte http://sul21.com.br
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– “Estamos com Villaverde em Porto Alegre”, anuncia dirigente do PV
O secretário-geral do PV gaúcho, Cláudio Ávila, será o novo secretário estadual adjunto de Planejamento – pasta ocupada pelo petista João Motta. Ávila era o titular da Secretaria de Captação de Recursos de Gravataí, cidade governada pelo PMDB desde novembro do ano passado, quando a então prefeita Rita Sanco (PT) teve o mandato cassado pelo Legislativo local. Cláudio Ávila foi, inclusive, advogado no processo de impeachment que o PV moveu contra a petista na cidade.
“Escolhemos o critério do maior espaço para pautar as eleições com o desenvolvimento sustentável”, explica o secretário-geral dos verdes. Ele garante que o episódio em Gravataí não prejudicará a relação entre os dois partidos na Capital. “As pessoas do governador e do Villaverde se sobrepõem a qualquer diferença partidária”, assegura.
Além de reivindicarem o cargo de vice-prefeito na chapa petista, os verdes desejam a titularidade da Secretaria do Meio Ambiente. Em âmbito estadual, o PV deve coordenar a agenda gaúcha para a conferência Rio +20.
PV apresenta nomes para a vaga de vice-prefeito
O PV apresentou vários nomes para comporem a aliança majoritária com Adão Villaverde, como o presidente do diretório porto-alegrense, Giovani Carminatti, o vocalista da banda Chimarruts, Rafael Machado, e o ex-candidato ao Palácio Piratini, Montserrat Martins.
Cautelosos, os dirigentes petistas afirmam que veem com bons olhos os militantes escalados pelo PV, mas alertam que a vaga de vice só será decidida quando outros aliados se somarem à candidatura. “Temos que esperar para compor isso com os demais partidos”, avisa o coordenador da campanha de Villaverde, Gerson Almeida (PT).
Durante o ato político desta quinta-feira (3), os verdes deixaram claro que não deixarão de reivindicar a posição de vice na chapa petista. Nelson Vasconcellos, que abriu mão de se lançar ao Paço Municipal em nome da coligação com o PT, disse que não tomaria essa atitude sem que a presença do partido estivesse garantida na aliança majoritária. “Eu não poderia aceitar uma campanha em que o PV não estivesse na majoritária”, defendeu.
Citado pelos dirigentes verdes como um possível candidato a vice-prefeito, o cantor Rafael Machado circulou com tranquilidade pelo ato político e foi bastante assediado pelos fãs, que a todo momento o interrompiam para tirar fotos. Em conversas paralelas com correligionários, ele admitiu que não participa muito da vida partidária. “Sou filiado, mas estou aqui mais como cidadão. Não participo muito da vida do partido”, admitiu.
Além do PV, Villaverde deve atrair para o seu palanque o PPL e o PRB. O pré-candidato já teria convidado o deputado estadual Carlos Gomes (PRB) para ser seu vice na disputa eleitoral. José Fortunati já tem o apoio do PTB garantido e deve contar, ainda, com o PMDB. A deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB) costurou uma aliança com o PSB e com o PSD e busca o apoio do PP.
Votação do Código Florestal contribuiu para unir os dois partidos
A votação do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados contribuiu para colocar PV e PT do mesmo lado na disputa eleitoral por Porto Alegre. Ambas as bancadas se posicionaram contra o relatório do deputado federal Paulo Piau (PMDB-MG) e a favor do substitutivo aprovado pelo Senado. Esse fator teria afastado uma aliança com a deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB), devido ao comportamento do comunista Aldo Rebelo – hoje ministro do Esporte – que foi relator da reforma da legislação ambiental brasileira.
Outro fator bastante lembrado durante o ato político de quinta-feira (3) foi a parceria que PT e PV mantiveram durante os 16 anos em que a Frente Popular governou a Capital gaúcha. “Essa aliança se dá pelo conteúdo, pelas ideias e pelo ponto de vista programático”, exaltou o pré-candidato Adão Villaverde.
Ele garantiu que irá defender uma plataforma pautada pelo desenvolvimento sustentável e elogiou os nomes apresentados pelo PV para comporem a chapa majoritária. “São nomes da mais alta estatura, qualificação e capacidade de representação”, considerou.
Fonte http://sul21.com.br
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