segunda-feira, 20 de junho de 2011

Partido Verde de Arroio do Sal teve espaço negado na Câmara de Vereadores

O PV de Arrio do Sal teve espaço na Câmara de Vereadores negado, então foi a rádio comunitaria e fez o seguinte pronunciamento a comunidade no nome de seu presidente Márcio Santos;O Partido Verde de Arroio do Sal quer cumprir com o seu papel junto a comunidade arroiosalense na construcão de um modelo de gestão ética, transparente, e sustentável e desde já como sempre foi,que a camara municipal cumpra sempre o seu papel constitucional e legal de fiscalizador do poder executivo municipal e guardião do estado de direito e democrático, bem como o Ministério Público na condicão de guardião da lei, do interesse da coletividade e do erário público.O Partido Verde vem de imediato propor aos vereadores que lutem mais em favor do povo de Arroio do Sal. daqueles cidadãos comuns dos balneários, do centro, enfim de todos cidadaos em favor de seus direitos,que alias sao seus eleitores,no IPTU mais barato,num transporte coletivo mais àgil, em uma saúde melhor, em projetos sustentáveis para a comunidade, sempre fazendo política social, para o povo e nao politicagem.nunca em hipotese alguma esquecendo que foi este mesmo povo que os colocou no poder, na Câmara e o mais importante disto tudo, e este povo que paga os seus salários com seus impostos.O Partido Verde quer ajudar com projetos no ecoturismo e no turismo cultural, explorando nossas belas praias, nossas  lindas paisagens dos nossos campos e também apoiando as nossas tradiçoes gaúchas que aqui temos fortes raízes.Resumindo o Partido Verde veio para Arroio do Sal para ser mais um na defesa do meio hambiente,da natureza e principalmente do povo de Arroio do Sal.

domingo, 19 de junho de 2011

PV de Imbé com pré-candidato a prefeito



O Partido Verde de Imbé, está liderando um bloco de oposição ao atual governo municipal, juntamente com o PCdoB, PR, PT, e PPS. O PV de Imbé, deve lançar candidato ao executivo municipal, e o nome do ex- Secretário Municipal de Planejamento e Meio Ambiente e Presidente da Comissão Provisória do PV, Osmar Júnior, deve ser lançado nas próximas semanas.

Dedo do PV no apoio a pequenos produtores rurais

Prefeita se nega a respeitar Lei Municipal


A Prefeita de Ivoti,Maria de Lurdes Bauermann, do PP, se nega a respeitar lei aprovada pela Câmara Municipal. A Prefeita, através do seu departamento jurídico, entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade no Ministério Público do Rio Grande do Sul objetivando a retirada do ordenamento jurídico do parágrafo 4º do artigo 38 da Lei n.º 2.582/2010 do Município de Ivoti. Segundo a prefeita , o dispositivo evidencia violação aos artigos 1º e 8º da Constituição Estadual, por não observância ao sistema tributário insculpido na regra do artigo 140 da Carta da Província. Maria de Lurdes alega que o Poder Legislativo do seu Município ultrapassou seus limites de competência tributária, na medida em que criou hipótese de não incidência do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana .// O parecer da PROCURDORIA:PARECER PELA REJEIÇÃO DA PRELIMINAR ARGUIDA PELO ESTADO E, NO MÉRITO, PELA IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO.///

Ressalta-se que no dia da votação da emenda à lei municipal, os produtores rurais lotaram o plenário da Câmara, mostrando força na luta pela justiça. Justamente em época de cobrança do imposto, é de suma importância alertar os produtores rurais de IVOTI :

QUEM PAGA ITR NÃO PAGA IPTU

Cristine Martina Koch - Jornalista

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Opinião pública em disputa

Pesquisa de opinião pública, neste início de junho, indica que 80 % dos brasileiros estariam contra as alterações que os Deputados Federais propuseram na votação sobre o Código Florestal. O resultado dessa pesquisa é um fato surpreendente, diante do grande assédio aos pequenos agricultores, aos prefeitos do interior e de todas as matérias na grande mídia falando da “necessidade” de rever tal código, sob risco de “falência” da agricultura.

Os cientistas e os técnicos em extensão rural (quer dizer, que trabalham em funções de assessoria técnica aos agricultores), na sua grande maioria, contestam a tese de que o Código Florestal precisaria ser modificado para não levar à “falência” do campo e dos municípios do interior. Sustentam o contrário, que a falta de cuidados ambientais é que resultaria em esgotamento de recursos logo adiante (como já ocorreu em algumas regiões rurais da China, por exemplo). Aliás, os pequenos agricultores sempre tiveram um tratamento diferenciado nessa questão, mesmo os defensores das leis contra o desmatamento aceitam regras mais flexíveis para os pequenos. Eles são alvo, na verdade, de uma disputa pelo seu apoio – que é parte da disputa de “imagem” das teses defendidas junto ao público em geral.

A luta pela opinião pública é fundamental em qualquer assunto que mexa com os interesses das pessoas. Dizem generais americanos, por exemplo, que foi aí que os Estados Unidos perderam a guerra do Vietnã, pois não conseguiram conquistar os “corações e mentes” das pessoas. A analogia serve para esse caso, pois o debate sobre a produtividade agrícola se tornou uma verdadeira “guerra” no nosso país.

Rica em contradições, aliás, como toda guerra. O senador Blairo Maggi, também ex-governador (MT) e conhecido latifundiário (ao qual já foi atribuído o título de “motosserra de ouro”), diz agora (em entrevista à Folha de S.Paulo) que o texto do Código Florestal aprovado pela Câmara Federal concede “anistia ampla, geral e irrestrita” a desmatadores e precisa ser alterado pelo Senado. Em contraste, a nova ministra Gleisi Hoffmann, recém indicada, precisa ser “enquadrada” por Dilma por já ter defendido publicamente posição contrária à da Presidenta.

Quem mensurar os espaços de mídia na defesa das duas teses em guerra – a de “mais áreas para agricultura” versus a de “melhor aproveitamento destas áreas” – pode constatar os generosos espaços para a tese do relator Aldo Rebelo, que chegou a ser premiado por ruralistas com o título de “Ambientalista de Ouro”. Disputa de palavras, tentativa de “marketing político”, é claro, como se fosse tão simples impingir algo à opinião pública, atribuindo um título a alguém, que contradiz suas ações. Como se vê pela pesquisa de opinião pública, não “colou”.

Montserrat Martins

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Conclamação aos nosso parlamentares!

O que falar sobre impostos no Brasil? Que são abusivos? Não. Isto já está batido! Que se gasta em torno de 5 meses ao ano para quitar o total de impostos do Estado do Brasil? Também não! Isto todos já sabem idem.


A imprensa já divulgou várias vezes, cumprindo com o seu papel. Mas nem precisava. O cidadão, o trabalhador, enfim, o povo sente no bolso, sempre! Então, o que dizer sobre impostos? Bem, eu tenho uma convicção, e ela se centra numa só palavra: reação! Da sociedade e, principalmente, dos nossos representantes!

Porque não adianta protestar ou denunciar. São parcos os resultados práticos. Eu quero fazer diferente, eu quero é propor! Propor aos representantes que reajam em favor do povo, do cidadão comum, em favor de seus eleitores! Que enfrentem o desafio: o de defender os interesses dos cidadãos que representam (e que, aliás, pagam os seus salários).

Não é possível que eles não achem caro o preço da gasolina. Não consigo imaginar que algum vereador ou deputado suba a tribuna para elogiar esse preço ou para defender o aumento da carga tributária. Isto é inconcebível até mesmo para a imaginação de cada um de nós, seus eleitores.

Não bastasse o valor absurdo da gasolina, de Seguro Obrigatório, do IPVA que nunca vai para as estradas e o constitucionalmente discutível pedágio; não bastasse todos os juros abusivos nos financiamentos, agora querem impor uma neurótica inspeção veicular! Sob o sofisma patético de reduzir a poluição sonora e de gases. Ora, por favor! Chega de subestimar a nossa inteligência! Isto não resolverá questões estruturais de transporte e trânsito no Rio Grande do Sul. Não melhorará a logística, não duplicará estradas, não desafogará o trânsito caótico das cidades. Só aumentará a arrecadação do governo, sem retorno objetivo nenhum para a sociedade.

Se o que desejam é melhorar as finanças do Estado, que reduzam custos! Que diminuam secretarias e cargos de confiança, que só aumentam a cada governo! Se o que desejam é a diminuição da poluição, que não aviltem o já onerado cidadão!

Chega! Precisamos dar um basta nessa acomodação. Eu quero é conclamar nossos atuais representantes a, verdadeiramente, lutarem e defenderem os interesses daqueles a quem devem representar. Que eles gritem e esbravejem nas suas respectivas tribunas: chega de mais imposto$!

Se vossas excelências não sabem os interesses de quem representam, eu os ajudo a lembrar: são os interesses do povo! Eu e mais de 190 mil rio-grandinos e mais de 12 milhões de rio-grandenses aguardamos os resultados do vosso trabalho, sem esquecerem que foi o povo que lhes concedeu esse mandato e sem esquecerem de que a força do povo está nas urnas. Portanto, senhores legisladores, cumpram com a obrigação que lhes foi oportunizada pelo povo e nos defendam! Está lançado o desafio. Muito obrigado.

Matheus Duarte*
*Advogado rio-grandino

domingo, 12 de junho de 2011

Verdes gaúchos em ato de apoio a Agapan


O Partido Verde participou da manifestação em apoio a Agapan que teve sua sede destruida. A manifestação contou também com diversas lideranças do PSol. A passeata pela cidade que também é contra as alterações no Código Florestal.  As lideranças do PV participaram de um ato onde foi plantada uma árvore.  + fotos

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Entenda o pedido de cassação da prefeita de Gravataí pelo PV

Entenda os motivos do pedido de cassação da Prefeita Rita Sanco. Quem fez o pedido de cassação foram os cidadãos contribuintes Marcos Monteiro e Cláudio Ávila, ambos dirigentes partidários e receberam o apoio do PV, OAB, PARTIDOS DE OPOSIÇÃO E ENTIDADES DE CLASSE.





http://www.youtube.com/user/ulbratv48uhfpoa#p/c/11/PXGYtL_BTLQ

Protesto em apoio a Agapan no Bom Fim neste Sábado

Neste sábado dia 11/06 na feira do Bom Fim (Porto Alegre)haverá um ato de protesto em relação à demolição da sede da Agapan ocorrido esta semana.


Nesta caminhada estarão juntos o PSOL e o PV e é muito importante que estejamos todos presentes, nós do PV, de camisetas verdes ou do partido e com bandeiras. Multipliquem este aviso, porque não tenho o email de todos.

O ponto de encontro é às 10 h na José Bonifácio na frente da Igreja Santa Terezinha. De lá sairemos em caminhada em direção à Agapan às 10:30.

E também a partir deste domingo o PV estará regularmente na no Brique da Redenção, prestigiem

quarta-feira, 8 de junho de 2011

PV de Esteio comemora dia do Meio Ambiente no Parque Galvany Guedes


Na manhã de Domingo dia 5 de Junho, Militantes e Simpatizantes do Partido Verde , estiveram presentes no Parque  Galvany Guedes em Esteio para comemorar o dia do meio Ambiente, o evento , que começou as 10 horas da manhã com roda de Chimarrão, Bate Papo sobre Meio Ambiente e atuação do ser humano no meio em que vivemos, se estendeu até as 14 horas após almoço. A vertente do Partido Verde é desenvolvimento sustentável com respeito ao ambiente natural e nós de Esteio contemplamos este dia com alegria de estarmos no caminho para uma sociedade melhor.

PV RS se manifesta sobre destruição da sede da Agapan

Referente a destruição da sede da AGAPAN – Associação Gaúcha De Proteção Ao Meio Ambiente Natural.

O PV participará de ato de protesto contra a destuição da sede da Agapan, junto com ato contra o desmanche do Código Florestal, que ocorrerá no próximo sábado a partir das 10 h 30 min.


O ato partirá da feira ecológica (no brique da Redenção), começando pelo início próximo à esquina com Av.Oswaldo Aranha e se dirigindo em direção ao Expediciónário, para depois ir até a sede da Agapan, onde será feito ato simbólico com plantas no local.

A presidente do PV RS, Marivaine Alencastro Barbosa, endereçou ofícios ao prefeito municipal, presidente da câmara de vereadores, secretário da SMIC e presidente da comissão do meio ambiente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre exigindo imediatas providências das autoridades municipais quanto a demolição da sede da AGAPAN, ocorrida no dia 06 de junho do corrente ano em porto alegre. Postulou que sejam apurados todos os fatos e os responsáveis punidos, solicitou, ainda, que seja determinada a reconstrução da sede, com objetivo de minimizar os prejuízos sofridos pela entidade.

terça-feira, 7 de junho de 2011

PV de Viamão promoveu ato no dia do Meio Ambiente


Entregamos mudas frutiferas domingo passado dia 05/06 na Praça Liberdade na vila Santa Isabel em Viamão onde realizamos filiações com a presença dos membros da Executiva Municipal e filiados orientamos como fazer mudas e sua distribuição.

Presentes Luiz Carlos Ribeiro Secretário de Formação Politica, Teseureiro Alberto Avila, Luciano Reis Presidente, e Mauro Rossal Carvalho responsável pela confecção das mudas e sua distribuição e José Renato Rossal Carvalho Secretário de Organização do Município e Secretário Estadual do PV/RS.

PV DE IMBÉ COMEMORA O DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE




Para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, no dia 05 de junho, o Partido Verde de Imbé (PV), realizou no Lago do Braço Morto, a distribuição de cerca de 100 (cem) mudas de Ingá-Feijão, árvore nativa da região.

O Presidente Municipal, Osmar Júnior, e membros do Partido Verde de Imbé, recepcionaram os visitantes com dicas de preservação ambiental, chimarrão, balas para a criançada, além da distribuição das mudas.

O Partido Verde pretende realizar mais atividades durante todos os meses do ano, para, passar a mensagem de proteção ao meio ambiente, principalmente para as crianças e jovens, enfatiza o Presidente Municipal do PV de Imbé, Osmar Júnior.

UMA SOLUÇÃO SUSTENTÁVEL PARA O BIOMA PAMPA GAÚCHO

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) lançaram o documento Mapeamento da cobertura vegetal do Bioma Pampa, após três anos de elaboração. O trabalho faz parte do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (ProBio), iniciativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA) que pretende mapear os remanescentes de vegetação natural de todos os biomas brasileiros. O Pampa, com 178 mil quilômetros quadrados o que corresponde a 63% do território do Rio Grande do Sul, já perdeu 59% de sua cobertura vegetal nativa. A crescente conversão para novos usos nas últimas décadas, com o avanço da fronteira agrícola, invasão de espécies exóticas e expansão das pastagens, ameaça o bioma, segundo Heindrich Hasenack, professor do Departamento de Ecologia da UFRGS, que coordena o Laboratório de Geoprocessamento. As unidades de conservação no Pampa se concentram nas áreas lagunares e de planície costeira o Banhado do Taim e o Parque Nacional da Lagoa do Peixe. Nenhuma delas inclui o campo típico das fronteiras oeste e sul do estado. No passado, o arroz, a soja e o milho contribuíram para a devastação do Bioma, e, atualmente a silvicultura é a atividade que mais converte o campo nativo. Há duas formas para conservar os 41,13% do bioma Pampa da cobertura vegetal nativa (original) que ainda resiste (23,03% correspondem a formações campestres, 5,19% a formações florestais e 12,91% a formações de transição - mosaico campo-floresta). Uma é identificar áreas bem conservadas de diferentes fisionomias no Bioma e transformar o que for possível em unidades de conservação. A segunda alternativa é definir, para estes 40% com cobertura natural, um tipo de uso que não remova esta cobertura, permitindo simultaneamente a atividade econômica e a conservação. Atualmente, as áreas menos representadas em unidades de conservação são as que apresentam melhor estado de preservação. Esses municípios mantêm uma criação tradicional, extensiva, de gado. Por isso utilizam a pastagem nativa. Isso pode indicar um modelo de sustentabilidade para o Pampa, com investimento em um melhoramento do manejo nesses campos. Porém, é preciso manter uma lotação coerente com a paisagem, utilizar a pastagem nativa e investir em genética e em biotecnologias da reprodução.

Sob o ponto de vista econômico e sustentável, existe uma enorme oportunidade representada pela produção de carne de gado bovino certificada, em campos naturais com grande diversidade, sem necessidade de suplementação alimentar, o que lhe confere um sabor especial, sem igual. Segundo Antonio Eduardo Lanna, engenheiro civil, pecuarista no município de Lavras do Sul e sócio da Apropamapa, é a melhor carne do mundo, que o mercado sofisticado dos países mais desenvolvidos deseja consumir e pagar por isto. Bem manejado, e com melhorias no campo nativo representadas pela correção de acidez, adubação e plantio de espécies hibernais, pode-se atingir produções de 1000 kg por ano de carne de qualidade extraordinária em cada hectare, de acordo com pesquisas realizadas pelo Departamento de Plantas Forrageiras e Agrometeorologia da UFRGS. Com a carne valendo atualmente mais de R$ 2,20 o quilo, isto representa mais de R$ 2.200,00 de receita bruta por hectare em cada ano, bem mais do que em qualquer outra atividade nesse bioma incluindo a agricultura e a silvicultura. E, o que é também importante, é possível conciliar a pecuária de corte com a proteção ambiental do Pampa, mantendo e ampliando os serviços ambientais que presta. Já nos outros casos, isso não ocorre, muito pelo contrário. O interesse das papeleiras pelo Pampa é particularmente mais grave devido ao fato de que as áreas de recarga do aqüífero são, via de regra, áreas com solo arenoso que apresentam poucas alternativas de uso além da pecuária e silvicultura e, por isto, tem menor valor de mercado. São essas as áreas preferidas pela silvicultura, já que o pecuarista ainda não se deu conta do potencial de uso do campo nativo e, por isto, o mercado não valorizou como deveria as áreas destinadas à pecuária. A Apropampa (www.carnedopampa.com.br) visa à promoção do desenvolvimento sustentável do Pampa, na região por ela demarcada, por meio da atividade que melhor concilia o crescimento econômico com a proteção ambiental que é a bovinocultura de corte. Infelizmente, as grandes organizações da cadeia de celulose descobriram essa região excepcional, que, além de grande produtividade na cultura de eucalipto, tem a favor delas o relativamente baixo custo das terras, devido à pecuária pouco tecnificada, que é nelas praticada. No entanto, a qualidade da carne que aqui se produz é conhecida mundialmente. Falar de carne argentina ou uruguaia é atestar essa qualidade. E a carne que produzimos no Pampa gaúcho em geral, e a carne produzida na Apropampa, em especial, em nada difere da carne dos nossos vizinhos.

Para Iridiane Lopes da Silva, engenheira agrônoma e analista ambiental do IBAMA, é muito diferente integrar a produção de pecuária+agricultura+silvicultura em uma propriedade e, converter grandes áreas em monoculturas de árvores. Na primeira situação, é possível manter boa parte da biodiversidade local, enquanto no sistema de produção “monocultura” você produz uma perda drástica desta biodiversidade local. Isto é ainda mais acentuado quando esta introdução de árvores ocorre em um bioma em que “árvore” só existe em mata de galeria (mata ciliar ao longo de rios e sangas). Durante um seminário realizado em Alegrete/RS, na Semana do Meio Ambiente em 2006, em diversas oportunidades o diretor da Stora Enso (empresa de celulose), que estava presente ao evento, foi questionado se era o modelo agrosilvopastoril que a empresa desejava instalar nas propriedades que pretendia adquirir e ele foi franco ao admitir que para sua empresa este sistema não seria viável economicamente. Devido a essa estratégia, existe um conflito entre a pecuária e a silvicultura. A participação da pecuária gaúcha no Brasil vem caindo comparado com os anos 1998 a 2000. Naquele triênio, era de 8,2% do total e baixou para 7,7% na média 2001 a 2003, chegando, no período 2004 a 2006, a 6,9% do total nacional. Combater um incêndio em área florestal é sempre mais complicado do que em uma área de campo. Mesmo países com mais estrutura logística que o Brasil (como Canadá e EUA) são palco de grandes incêndios florestais, com sérias conseqüências econômicas, como destruição de casas, lavouras e de sistemas de transmissão de eletricidade e telefonia. Quando o estado anunciou a formulação de um Zoneamento Ambiental para a Silvicultura (ZAS) e que este zoneamento seria financiado pela Associação Gaúcha de Empresas Florestais, houve uma apreensão generalizada. A maioria das pessoas, inclusive alguns técnicos, que desqualificaram o Zoneamento elaborado pela Fepam e pela FZB sequer o leram. O antigo zoneamento partiu do princípio de precaução: nas áreas em que os técnicos ficaram em dúvida por não disporem de dados suficientes para um parecer com segurança técnica de que não ocorreria a implosão do ecossistema, eles indicaram que não deveria haver o plantio, permitindo que haja tempo para que outros estudos sejam realizados nestas áreas e seja feita nova análise. Teríamos certa segurança de estarmos protegendo o que resta do bioma pampa se as licenças ambientais respeitassem a versão original do ZAS, evitassem a instalação de empreendimentos nos remanescentes de campo nativo indicados no Mapa de Vegetação do Pampa (MMA e UFRGS, 2007) e evitassem a instalação de empreendimentos nas áreas indicadas pelo Mapa de Áreas Prioritárias (Portaria MMA nº 09/2007) como de Importância Biológica “Muito Alta” ou “Extremamente Alta” e como de Prioridade de Ação “Muito Alta” ou “Extremamente Alta”. Nas 12 Unidades de Paisagem Natural (UPN) com baixo grau de restrição não haveria maiores problemas para o seu plantio, desde que adotadas as precauções mínimas que o antigo ZAS determinava. O mesmo poderia ocorrer nas 15 UPNs com médio grau de restrição, onde as precauções serão maiores. Por que então insistir em ocupar parte das 18 UPNs com alto grau de restrição no novo ZAS? Acontece que a maioria das espécies mais vulneráveis não ocorre em todo o pampa, mas ocupa uma região muito restrita de campos. Outro dado importante é que 15% das 250 espécies ameaçadas de extinção no Rio Grande do Sul habitam somente campos, sendo seis mamíferos, 25 aves, um réptil, três anfíbios e três espécies de abelhas. Estão incluídos nesta lista o veado-campeiro, o gato-palheiro e águia-cinzenta, entre outros. Nacionalmente discutimos tanto o código florestal enquanto temos regionalmente o nosso próprio problema para resolvermos. Não somos contra o plantio de eucalipto. Sabemos que papel se faz com tronco de eucalipto e nós consumimos papel como todo mundo. Não somos tão retrógrados. A mídia eletrônica não substituiu e não substituirá o papel. O primeiro zoneamento era ambientalmente melhor, mas o segundo zoneamento, que foi o zoneamento do acordo, continuava permitindo até 5.000 hectares, dependendo da zona, o que é bem razoável. Na África do Sul, as empresas responsáveis precisam investir volumes de dinheiro da ordem de centenas de milhões de dólares na recuperação do ambiente que degradaram, pois esgotaram fontes de água importantes para a população e eliminaram o habitat de espécies de animais endêmicos e ameaçados.

Segundo Glayson Ariel Benke, biólogo e pesquisador do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, o ecoturismo e o turismo cultural, explorando a paisagem dos nossos campos, as nossas tradições gaúchas e a rica história de batalhas e conquistas que envolvem o pampa é um prato cheio a ser explorado por algumas regiões.

*Compilação de entrevistas com Heindrich Hasenack, Eridiane Lopes da Silva, Antonio Eduardo Lanna e Glayson Ariel Bencke pelo Instituto Humanitas UNISINOS:

Por Dr. Eduardo Antunes Dias*


Médico Veterinário, mestre e doutor em Reprodução Animal pela FMVZ – USP

PV de Gravataí pede cassação da prefeita


Segundo o presidente do PV, Marcos Monteiro,

a prefeita teria cometido crimes de prevaricação e

improbidade administrativa. Acompanhado do secretário

adjunto da assessoria jurídica do PV, Rafael Alvim,

e do secretário municipal de assuntos jurídicos do

partido, Cláudio Ávila, Monteiro entregou ao presidente

da Câmara, Nadir Rocha (PMDB), farta documentação

que embasa o pedido. Nos documentos estão

descritos como a prefeita e seu vice patrocinaram atos

ilícitos que envolvem desde a manutenção do procurador

jurídico do Município, Ataídes Lemos da Costa

– suposto advogado da família e sócio da filha de Rita

– até negociações ilegais e inconstitucionais para pagamento

de dívidas do Município, que teriam lesado os cofres públicos.

– As denúncias serão analisadas pela Casa e será

dado andamento de acordo com o que determina a legislação

– assegurou Nadir ao acolher o pedido e receber a documentação.

Para ter aprovado o pedido de cassação da prefeita Rita Sanco e o afastamento

de seu vice, o PV precisa de sete votos. Teoricamente votariam com Ricardo Canabarro

(PV), os vereadores Nadir Rocha, Acimar Silva e Levi Melo (PMDB); Anabel

Lorenzi (PSB), Bernardo Nunes (DEM), Marcio Souza (PT), Cau Dias (sem partido)

e Vail Correa (PTB). Ao todo são nove, mesmo número de votos necessários para cassar o mandato da

prefeita. Aprovado o pedido, o processo é aberto e Rita e Cristiano têm 90 dias para

providenciar sua defesa – a contar da data de entrada do pedido de cassação na Câmara, ou seja, ontem.

E os ventos ruins sobre a administração municipal não param de soprar. O governo Rita Sanco deve

ser alvo ainda de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para averiguar

supostas irregularidades na licitação para contratação de empresa para instalar e fazer a manutenção de

controladores de velocidade. É bom lembrar que essa licitação foi suspensa pela prefeita

depois da divulgação do escândalo dos contratos nesta área divulgados pelo programa Fantástico, da

Rede Globo.

– O Partido Verde de Gravataí e sua bancada parlamentar cumpriram e cumprirão o seu papel com

a sociedade na construção de um modelo de gestão ética, transparente e sustentável. Esperamos que a

Câmara Municipal cumpra seu papel constitucional e legal de fiscalizador do Poder Executivo Municipal

e guardião do estado de direito e democrático, bem como o Ministério Público na condição de guardião da

lei, do interesse da coletividade e do erário público – disse Monteiro.

FATO n° 01 – A prefeita Rita Sanco prevaricou em nomear o procurador municipal, advogado da família e

sócio

de fato da própria filha, que continuou advogando no

âmbito privado contra o público sem licenciar-se da advocacia,

conforme estatuto da OAB e o Regime Jurídico

Único dos Servidores Públicos de Gravataí.

FATO n° 02 – A prefeita Rita Sanco e o vice-prefeito

Cristiano Kingeski que assinou, no exercício do cargo

de prefeito municipal, o contrato de operação de crédito

junto ao Banrisul, sem autorização do Legislativo, caracterizando

a contratação de operação de crédito irregular,

ilegal e inconstitucional de valores cedidos pela CEEE

sem autorização e verificação dos limites e condições

junto ao Ministério da Fazenda, de forma lesiva ao patrimônio

público que causam prejuízo ao erário e atentam

contra os princípios da administração pública.

Valor 24 milhões de reais.

FATO n° 03 – A prefeita Rita Sanco, ao parcelar dívidas,

que caracterizam despesas correntes junto a Corsan, induziu,

de forma deliberada e irresponsável, o Legislativo

municipal a aprovar a autorização de operação de crédito

de forma irregular, ilegal e inconstitucional e lesiva ao

patrimônio público, causando graves prejuízo ao erário e

atentando contra os princípios da administração pública.

Valor 2,3 milhões de reais.

FATO n° 04 – A prefeita Rita Sanco induziu o Legislativo

a autorizar operação de crédito irregular e ilegal com a

RGE, de forma lesiva ao patrimônio público, que causam

graves prejuízos ao erário e atentam contra os princípios

da administração pública.

Valor 43 milhões de reais.

FATO n° 05 – A prefeita Rita Sanco autorizou operação

de crédito interno, com inobservância de limite, condição

ou montante estabelecido em lei ou em Resolução

do Senado Federal e sem autorização do Ministério da

Fazenda.

FATO n° 06 – A prefeita Rita Sanco e o vice-prefeito

Cristiano Kingeski legislaram e contrataram professores

e especialistas para rede pública de educação, desrespeitando

a lei de contratação por tempo determinado

para atender a necessidade temporária de excepcional

interesse público.

Hilda Zimmermann foi matéria no Jornal Estado de S. Paulo


–ÔJuarez, o que dizes ao ver tua esposa de megafone

na mão fazendo passeata pela Rua da Praia?

Se a pergunta causaria desconforto a ummarido

conservador hoje, imagine-seem 1978, emplena

ditadura militar, na capital deumdos Estados considerados

mais machistas do Brasil, o Rio Grande do

Sul. Mas, contrariando a expectativa do amigo que o

alertava na ocasião, Juarez disse:

– Hilda émãe. Mãe é mulher. E apenas amulher

poderá salvar o ser humano do polo do perigo ao

qual se lançou. Ela tem todo omeu apoio.

A passeata era contraumprojeto habitacional

que colocaria em risco porções preservadas de Mata

Atlântica. Graças ao pioneirismo demulheres

como Hilda Zimmermann, Magda Renner e Giselda

Castro, o então governador Amaral de Sousa teve

de receberum documento com as denúncias e o

assunto chegou à imprensa.

Muito tempo depois,em solenidade no Congresso

Nacional, Hilda, de 88 anos, receberia o Prêmio

“Amigos da Mata Atlântica”, uma entre tantas deferências

a sua trajetória de luta pela causa ambiental

e pelo direito dos povos indígenas.

Ao lado de nomes como José Lutzenberger

e Augusto Carneiro, ela

foiuma das fundadoras da primeiraONGambientalista

brasileira

e daAmérica Latina: a Associação

Gaúcha de Proteção ao

Ambiente Natural (Agapan),

que nasceuem1971.Umtempoemque

preocupações com

agrotóxicos, queimadas e desmatamentos

eram coisa para poucos

abnegados – não raramente considerados

excêntricos.

Hilda teve desde sempre os ensinamentos do pai,

umcomerciante de Santa Rosa (RS), que nos idos

de 1920 dava abrigo aos indígenas que passavam

pela cidade e dizia: “Esta terra é dos índios, nós é

que somos os invasores.” Anos mais tarde, ela fundaria

a Associação Nacional de Apoio ao

Índio (Anaí), da qual foi a primeira presidente.

A veterana gaúcha faz uma analogia entre as

funções delegadas àmulher, de proteção aos

filhos, e o ecoativismo. “A mulher está identificada

com o ser vivo, o feminino ‘Gaia’, o Planeta Terra”,

observa a precursora ativista ambiental.

domingo, 5 de junho de 2011

PV recebe novos filiados com jantar

O Partido Verde de Campo Bom recebeu os novos filiados com uma janta no Restaurante Panela de Ferro neste sábado dia 04 de junho.

O presidente do PV de Campo Bom Rogério Lavarda está otimista com o interesse dos jovens em participar da sigla e contribuir com idéias para o aprimoramento do PV no município. " Já crescemos em qualidade com o trabalho do professor Carlos Ramos na secretaria de organização e agora com o apoio da juventude iremos melhorar ainda mais". acrescentou Lavarda.
As presenças de Montserrat Martins, Marco Santos Mikonga entre outras lideranças do PV. Os novos filiados tiveram suas fichas abonadas por Montserrat Martins
O evento que aconteceu na semana do meio ambiente teve um breve histórico do Partido Verde apresentado pelas lideranças da sigla. Além de fazer parte do planejamento 2011/2012 que prevê ações nos bairros da cidade.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

PV de Tapes retomará atividades na cidade

O PV de Tapes retoma os trabalhos com a reoganização da nova Executiva Municipal. O ativista verde Júlio Wandan é uma das lideranças que está a frente, chamando os interessados via edital, onde formarão a nominata e apresentarão a executiva Estadual do Partido Verde para a devida homologação junto a Justiça Eleitoral.

Edital de Convocação


Convocamos todos os membros da extinta Executiva Municipal do Partido Verde

(1997/2004) e os filiados ao Partido na cidade, para, em reunião abaixo indicada,

tratarmos da seguinte pauta:

Retomada das Atividades da Executiva do Partido Verde em Tapes/RS;

Processo de filiações e ações partidárias;

Processo de composição para Nova Executiva 2011/2013;

Apresentação do Plano de Ação Municipal do PV/Tapes;

Apresentação de propostas sobre as Eleições 2012;

Assuntos Gerais.

Dia: 25 de junho de 2011 Hora: 14:00

Local: Centro Cultural Dr. Cibills – Rua Alcides Alfonsin, 431-b

“Verdes”

Ajudem na construção do Partido Verde em Tapes, utilizem o partido como

forma de ação prática para o futuro que desejamos para nós e nossa cidade,

Pensando Globalmente e Agindo Localmente e sabendo que, das pequenas

utopias poderemos fazer grandes realidades!

Júlio César Wandam Martins

Representante – Filiado ao PV/RS desde 1992

“Enquanto Eles prometem a Lua, Nós garantimos a Terra!”

PV de Esteio teve encontro na Câmara de vereadores


No dia 27 de maio os integrantes do PV de Esteio se reuniram para discutir as eleições de 2012. O encontro ocorreu na Câmara de Vereadores de Esteio e contou com lideranças locais e regionais. Montserrat Martins e Gisele Euqued foram os convidados para palestra. O pleito se aproxima e diversas siglas se aproximam do PV neste momento. O presidente Valmir Rodrigues e o secretário  Givanni Gomes são as lideranças locais que defendem a bandeira verde na cidade.Fazem uma defesa veemente na questão da saúde principalmente na questão do Hospital São Camilo. A mobilidade urbana é também um fator que interfere no meio ambiente a qual os verdes locais tem profundo conhecimento e  trazem para o debate como uma das políticas sociais defentem além das demais defendidas pelo Partido Verde.

sábado, 28 de maio de 2011

Bastidores: ruralistas, poder econômico e esperteza política

Porque certas denúncias surgem em determinados momentos e não em outros ? O caso Palocci, que poderia ter sido denunciado anos atrás, veio à tona justamente quando o governo estava “atrasando” os planos do “agronegócio”.

Veja uma análise política baseada em informações de especialistas em bastidores

Aquele diretor do FMI, preso pelo ataque sexual à camareira, teria sido preso no Brasil ? Estamos longe da promessa que a lei seja “igual para todos”, por isso as pessoas gostam quando um poderoso é submetido aos “rigores da lei”. O que poucas pessoas acompanham - até pelo enjôo que ao assuntos políticos causam - são os bastidores de certas denúncias. A “bola da vez”, agora, é o caso Palocci. O que está por trás disso, quais são os “bastidores” do comportamento político?

“Não fui o único ex-ministro que enriqueceu” foi sua defesa, sem lógica do ponto de vista ético. Na verdade, é um aviso para seus acusadores. Do “mensalão” só soubemos por causa disso, quando o Rioberto Jeferson, acuado por denúncias a seu partido (num órgão público federal), resolveu dar uma lista dos envolvidos naquela prática.

Não é só o dinheiro dos políticos denunciados que está em jogo. Os interesses dos acusadores são decisivos, estamos falando de negócios (o código florestal, por exemplo, num site de um grande jornal gaúcho, está na seção “dinheiro”). A maioria das pessoas não gosta nem de saber destes bastidores, ouve falar algumas coisas, mas fica com nojo e pula para a parte de esportes, ou de novelas, celebridades, assuntos menos estressantes.

De que adianta se revoltar se não podemos “fazer nada”? Por outro lado, se não estivermos bem informados, podemos estar sendo manipulados em nossos sentimentos de revolta. Luís Fernando Veríssimo, com suas brilhantes sátiras sobre o comportamento, é um mestre em nos mostrar sentimentos de revolta justos, mas mal canalizados. Quem conhece os bastidores da política sabe que existe, sim, uma relação entre o momento em que surgiram as denúncias contra Palocci e a votação do código florestal. Está no site de política de O Estado de S.Paulo, por exemplo, depois veio o desmentido do governo no site de O Globo. Funciona assim: os 200 deputados “ruralistas” passariam a bloquear a pauta do Congresso se o código florestal não fosse votado, apoiariam a oposição para desgastar o governo com as denúncias contra Palocci, etc.

Deveriam ser dois assuntos diferentes, o caso Palocci e o código florestal, não deveriam ? Para o interesse da sociedade, importa a ética dos ministros. E também importa a proteção ao ambiente, com as consequências que a ciência nos adverte há décadas e que já estão aí. Os dois assuntos, em si, não deveriam ser misturados. Gostemos ou não disso, é assim que funciona a política. Porque não gostamos desses assuntos, porque não nos inteiramos deles, nossos justos sentimentos de revolta podem ser canalizados pelos políticos para voltar nossa atenção para um assunto, enquanto eles decidem outro neste momento.

Montserrat Martins

quinta-feira, 26 de maio de 2011

PV de Pelotas quer a cidade mais verde com o apoio da população.

O Partido Verde, dentro de sua filosofia de atividade na preservação ambiental para conservação do planeta vem através deste alertar e apelar à população de Pelotas sobre o período próprio para plantio de árvores na cidade, o qual começou no dia 1º de maio e estende-se até o dia 30 de setembro. Neste sentido, gostaríamos de colaborar e informar a comunidade que o Horto Municipal de Pelotas abriu sua temporada de doações de mudas de árvores nativas e exóticas para que a população possa participar da melhor arborização do município. As doações são feitas no Horto Municipal, à Avenida Bento Gonçalves em frente ao Parque do Trabalhador, de segunda-feira a sexta-feira das 8h até as 12h, onde a população deve ir para retirar gratuitamente mudas de árvores de 69 espécies, observada a necessidade de cada caso. Este trabalho é importantíssimo, pois cidades como a nossa são extensas e o Poder Público, em que peses os esforços, não tem condições e recursos para se plantar as milhares de árvores que são necessárias aos municípios. Não é demais salientar que nossa população precisa conscientizar-se de que o planeta só sobreviverá se todos fizerem sua parte e plantarem dezenas de árvores neste período, pois o desmatamento ilegal em nosso país avança de forma avassaladora, e o Estado brasileiro não tem fiscalização competente para impedir esta prejudicial atitude, Nossa única saída é a população ajudar a plantar árvores. Lembramos que este é um trabalho de utilidade pública que não visa finalidades eleitoreiras e, sim, expressa uma vontade imensa dos ambientalistas em promover o equilíbrio ecológico, tão necessário para a sobrevivência de nossos filhos e netos.


Agradecemos antecipadamente a divulgação do acima exposto, bem como sua colaboração ao proposto.


Cláudio Roberto dos Santos Insaurriaga
Presidente do PV municipal .

Vitor Azubel
Secret. Comunicação PV munic

O Código Florestal & ou X As Leis da Natureza

O Código Florestal



A polêmica do Código Floretal parece estar longe de acabar. Mas, pelas notícias, os “ruralistas” (liderados por Aldo Rebelo) arrigimentaram contingente bem maior de pessoas do que os ambientalistas. Ao que parece, perdemos essa batalha...

Mas perder uma batalha não é perder a guerra. Ainda tenho esperanças respaldadas essas em fatos reais: os desmoronamentos de encostas de morros (RJ, SC, PR, MG...) em consequência dos desmatamento, plantio nas encostas...

Desde criança estou envolvida com a causa ambiental. Sócia da UpeV – União Pela Vida. Trabalhei por alguns anos na Secretaria do Meio Ambiente de certa cidade costeira do RS. Durante os meses de verão quiosques são colocados na praia a fim de atender aos turistas e veranistas. A fim de “achegar-se” mais a seu público os “quiosqueiros” instalavam-se no meio da praia. Para acabar com essa “invasão”, o Ministério Público da União lançou portaria pela qual esses deveriam ser colocados a 2 ou 3 metros do calçadão.

Houve protesto. No dia seguinte enorme fila de donos de quiosques se formou junto à Secretaria Mun. do Meio Ambiente contrários à medida: não obedeceriam à referida portaria.

Na manhã seguinte havia quiosque instalado há poucos metros do mar.

Mas, se não se segue as leis dos homens, a Natureza impõe suas leis: um dia após uma ressaca varreu a praia. Quiosques eram arrastados pela água mar a dentro. Seus donos corriam para “salvá-los”.... E, como não haveria de deixar de ser, colocaram-nos junto ao calçadão. (conforme determinava a Portaria).

O que isso tem a ver com o tal Código?

Como disse, parece que a batalha está perdida. Mas as Leis da Física são as Leis da Natureza. Deixem que plantem até 15 m. da margem do rio (ao invés de 30 m). Quando as cheias vierem, possivelmente “invadirão as plantações”; Deixem os pequenos produtores desmatar...As pragas terão caminho livre...

Poderemos perder essa batalha. Mas pelo que estamos vendo a Mãe Natureza não perderá a Guerra.

Mas desde já é bom que se defina a quem será atribuída a culpa pelo que vier a ocorrer?

Lívia Zimmermann

Mestre em Saúde Coletiva

Membro da UPeV

segunda-feira, 23 de maio de 2011

PV de Pelotas programa atividade para o dia Mundial do Meio Ambiente

Reunião da Executiva Municipal de Pelotas no dia 21 de Maio de 2011 que definiu a organização das atividades que serão feitas no dia 5 de junho dia mundial do meio ambiente: O PV Pelotas vai fazer uma passeata no calçadão da cidade, protestando contra a energia nuclear e conscientizando a população de que devemos investir em energia limpa(solar e eólica), também faremos distribuição de mudas de árvores nativas para a população passando o dia todo com atividades no calçadão de Pelotas. Nessa semana tivemos o ingresso no partido de mais 2 lideranças de bairros importantes que são bem votadas e que serão candidatos a vereador em 2012 com estes 2 já completamos 14 pré-candidatos a vereador, sendo que mesmo que não termine as coligações e a legenda, já temos garantia de que vamos eleger no mínimo 1 vereador em Pelotas, a Executiva Municipal está trabalhando muito e com entusiasmo, visto que um grande número de pessoas tem nos procurado para participarem do Partido Verde.

CURURU - Presidente do PV-Pelotas

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Expectativa de flexibilização do Código Florestal aumenta desmatamento, diz líder do PV

O líder do Partido Verde, deputado Sarney Filho (MA), afirmou nesta quarta-feira, 18, que fez seguidos alertas sobre o risco de aumento dos desmatamentos na Amazônia, diante da expectativa dos ruralistas de flexibilização do Código Florestal.

“A pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registrando aumento do desmatamento na Amazônia, em março e abril deste ano para 593 km², em comparação com os mesmos meses do ano passado, confirmou a nossa preocupação”, afirmou o deputado.

“O texto que está para ser votado no Plenário da Câmara, e que estamos tentando mudar, anistia quem desmatou ilegalmente até 2008 e não exige a recomposição das áreas desmatadas ilegalmente, entre outros pontos”, explicou o deputado.

De acordo com os dados do INPE, o Mato Grosso foi o Estado que mais contribuiu para a perda da floresta, com 480,3 km² de área desmatada.

“Anteontem, o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) também divulgou um alerta sobre a escalada do desmatamento em Mato Grosso em abril deste ano e ressaltou que a situação poderia estar ligada às mudanças do Código Florestal”, ressaltou Sarney Filho.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

PV de Esteio promove evento para receber novos filiados

O PARTIDO VERDE de Esteio tem a hora de convidar os filiados e simpatizantes para uma reunião , a ser realizada no dia 27 de maio de 2011, às 19hs, na Câmara de Vereadores de Esteio, Rua 24 de agosto n. 535, bairro centro, Esteio.


Assuntos: Apresentação de novos filiados; discussão das pré-candidatura a Vereador e a Prefeito às eleições de 2012.

Painelistas: Gisele Uequed – Tema: os novos rumos do Partido Verde

Montserrat Martins – Tema: proposta para o programa de governo

Sua participação é importante, vamos juntos contruir um projeto de cidade para ESTEIO.

“Todo poder que não se baseia na união é fraco”

La Fontaine

terça-feira, 17 de maio de 2011

PV é Oposição em Gravataí

 O presidente da Executiva Municipal do Partido Verde (PV), Marcos Monteiro, que também é secretário estadual de Assuntos Parlamentares da sigla no Estado.

Ele destaca que o PV é hoje a verdadeira oposição ao PT em Gravataí e que
envia a carta a fim de qualificar o debate político no âmbito municipal e informar
o leitor e eleitor acerca da verdade dos fatos que envolvem a dívida da Prefeitura
com o Banrisul (CEEE), um montante mínimo de R$ 24,5 milhões, que pode
chegar a quase R$ 90 milhões caso a Câmara não aprove o reparcelamento.
Depois de ter sido retirado da pauta pelo governo, o projeto deve retornar à Câmara
na sessão da próxima quinta-feira, em caráter de urgência. Nos bastidores
já começou a negociação para vencer as resistências ao negócio. Leia o que

Monteiro escreveu: “O Partido Verde de Gravataí vem a público informar os motivos que nos levam a votar contra o projeto de lei que autoriza o parcelamento da dívida da
Prefeitura com o Banrisul, referentes a valores devidos à CEEE pelos seguintes
motivos abaixo:

A dívida declarada pela Prefeitura Municipal, junto à CEEE, em junho de
2000, totalizava R$ 9.789.229,69 (9,7 milhões) referentes ao fornecimento de
energia aos prédios próprios e à iluminação pública no período de setembro de
1992 a agosto de 1997, sendo que Banrisul atuou como interveniente na operação
de crédito. Na época, a Prefeitura Municipal abateu na referida dívida o valor
de R$ 43.610,62 referentes ao IPTU devido pela CEEE. Em contrapartida, a
CEEE acrescentou à dívida 1% de taxa de administração, totalizando um valor
de R$ 9.745.619,07 (9,7 milhões). O contrato, entre a Prefeitura Municipal
e a CEEE, previa o seguinte parcelamento: 3 parcelas de R$ 10.000,00,
pagos em 2000; 12 parcelas de R$ 50.000,00, pagos em 2001; 85 parcelas de R$ 108.389,11, sendo descontadas 45 parcelas da conta corrente do ICMS da Prefeitura Municipal, o que totalizou R$ 7.389.781,00 (7,3 milhões) em pagamentos.
Em fevereiro de 2002, a CEEE transferiu a dívida definitivamente para o
Banrisul que sempre descontou as parcelas das contas da prefeitura, pois a mesma nunca cumpriu o contrato. No entanto, o então prefeito Daniel Bordignon entrou na Justiça para anular o contrato com o Banrisul. Todavia, em 18 de maio de 2004, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul anulou o desconto da conta corrente do ICMS da Prefeitura Municipal. Logo, a Prefeitura nunca mais pagou o parcelamento assumido junto ao Banrisul. Em 2007, a Secretaria do Tesouro Nacional exigiu que a Prefeitura Municipal regularizasse o parcelamento da dívida junto a Câmara Municipal, o que ocorreu com a aprovação da Lei 2.710/07. Entretanto, a resolução 43/01 e 19/03 do Senado Federal permitiam regularização das dívidas que estavam
rigorosamente em dia, porém, a dívida estava 39 meses atrasada. No momento
da regularização junto à Secretaria do Tesouro Nacional, Gravataí se habilitou
para o recebimento dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento
– PAC. Atualmente, a Prefeitura Municipal solicita autorização para o parcelamento
de uma dívida de R$ 82.911.374,57 (82,9 milhões), onde o Banrisul reduziu
o montante da dívida para R$ 24.590.013,69 (R$ 24,5 milhões), mas desconsidera que o Município pagou R$ 7.389.781,00 (R$ 7,3 milhões) que atualizados pelos mesmos índices da dívida equivalem a R$ 13.015.823,56 (13 milhões). Logo, defendemos o parcelamento de uma dívida de R$ 11.547.190,13 (11,5 milhões), que seriam 2,5 milhões se tivessem sidos honrados corretamente. Cumprindo o seu ever político perante a sociedade, o PV diz não ao entreguismo, à irresponsabilidade e à falta de transparência com o dinheiro público!”.

PV de Gramado se posiciona sobre quantidade de vereadores na Câmara Municipal


A executiva de Gramado representado pelo Presidente Marcos Taron, se reuniu na ultima sexta-feira 13/05 na Câmara de Vereadores de Gramado, atendendo a pedido do Presidente da casa o Vereador Giovane Colorio (PP) para debatermos o números de vereadores para a próxima Legislatura, hoje cidades ate 50.000 habitantes podem ter até 13 vereadores, hoje Gramado conta com apenas 9 vereadores, foi proposto pelo Presidente da casa que as executivas se reunissem com seus correligionários para debater a proposta e voltarmos a nos reunirmos em junho onde o presidente deve ouvir as propostas e formalizar um projeto de Lei que altere o numero de Vereadores, existe um divisão de opiniões alguns Partidos defendem o numero de 11 vereadores e outra linha defende 13, " hoje Gramado tem apenas 4 Partidos representados na Câmara de Vereadores  ( PP, PMDB, PSDB, PT ) nos defendemos que o numero de vereadores seja elevado para 13 dando oportunidade de novos Partidos representar a comunidade Gramadense em suas idéias e ideologias, e assim oxigenando a Politica atual defendo o presidente do Partido Verde de Gramado

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Julio Wandam entrega presente de artista tapense para Marina Silva


No encontro da Transição Democrática, em Porto Alegre no dia 30 de abril, a ex-Ministra do Meio Ambiente e liderança Verde do Partido Verde nacional, recebeu do Movimento Ambientalista Os Verdes do Rio Grande do Sul, uma obra do artista plástico Silvio Rebello, que foi entregue pelo ambientalista Julio Wandam.

Marina agradeceu o presente e de saber da admiração do artista por sua atuação política.

Em outras oportunidades, o Movimento adquiriu obras do artista para homenagear pessoas importantes, como Paulo Villas-Bôas, da Fundação "Expedição Villas-Bôas pelo Brasil", do Pará e Liana Utinguassú, liderança na REDE Yvy Kuraxó, parceiras da REDE Os Verdes desde 2008.

O trabalho do artista, pode ser encontrado em várias partes do mundo, e detalha em cores e formas de expressão uma cultura ancestral da Mãe África, com muito significado pela energia que emana.

Mais informações sobre o trabalho do artista, podem ser conferidas em matéria do Jornal Regional de Notícias, que atende a região da Costa Doce e Serra do Herval, na região sul do RS.

Fonte: REDE Os Verdes

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Nota Oficial do Partido Verde sobre as acusações do Deputado Aldo Rebelo

Ontem este Plenário foi palco de uma situação aviltante para esta Casa. O Relator do projeto que altera o Código Florestal, o Deputado Aldo Rebelo, fez uma acusação caluniosa e injusta a uma das pessoas de maior respeitabilidade nesse País – a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva.

Na verdade, o Deputado foi duplamente injusto. Primeiro, acusou Marina Silva de usar seu twitter para dizer que o Deputado Aldo Rebelo havia fraudado o seu relatório. É uma inverdade. O Deputado foi mal informado. Marina disse que ele havia apresentado seu relatório e que nele havia “pegadinhas”. Em momento algum referiu-se a fraude. E ela tinha toda a razão. Havia pegadinhas, sim. Não apenas uma, mas várias, como troca de palavras para induzir esse Plenário a erro e desaparecimento de artigos inteiros.

Porém, o mais grave veio a seguir. O Deputado Aldo Rebelo, em uma demonstração de desequilíbrio e falta de preparo para o exercício de função tão importante, acusou o marido de Marina Silva de “fraudar o contrabando de madeira”. Mais uma inverdade. E pior, nesse caso ele não foi mal informado por assessores ou qualquer outra pessoa. Ele sabe que não é verdade.

Quando Marina Silva era Ministra do Meio Ambiente e combatia corajosamente o desmatamento ilegal da Amazônia e os crimes ambientais em todo país, foi alvo de calúnias, denúncias vazias e dossiês apócrifos, por parte daqueles que eram punidos pela ação do estado. O objetivo dessas ações era deter Marina Silva e parar o trabalho de investigação e combate a tais crimes. Na maioria dessas investidas, buscava-se envolver o nome do marido da ex-senadora. Um exemplo disso foi a tentativa de distorcer uma ação exemplar de destinação de centenas de toras de mogno apreendida, que Marina Silva comandou, quando Ministra do Meio Ambiente, logo no início de sua gestão.

O Ministério do Meio Ambiente havia feito um convênio com uma entidade da sociedade civil, a FASE, para dar destinação ao mogno apreendido na gestão anterior. Convênio aprovado pelo Ministério Público e chancelado por um Juiz Federal, pois a apreensão estava ajuizada. Com os recursos obtidos com a comercialização da madeira foi criado um Fundo que apoia projetos socioambientais na Amazônia. A comprovação da correta destinação dos recursos está disponível na internet para o escrutínio de todos e conta ainda com o permanente acompanhamento do Ministério Público Federal.

E o que o marido da Marina, Fabio Vaz de Lima, tinha com esse caso? Nada, absolutamente nada. Acusaram-no de participar indiretamente desse convênio como Secretário Executivo do GTA – Grupo de Trabalho Amazônico, uma rede de mais de 600 entidades da Amazônia à qual a FASE é ligada. Mas o marido da ex-Ministra, já havia deixado a instituição há quatro anos.

Denúncia vazia, covarde, feita por criminosos que queriam vingança contra quem comandava a ação do Estado para impor a Lei. Jornalistas investigativos de renome na mídia nacional foram apurar esses fatos à época e ficou evidente que a acusação era infundada. E o Deputado Aldo Rebelo sabia, pois, quando esses mesmos criminosos tentaram levar essa calúnia à CPI da Biopirataria, todos os fatos foram a ele relatados, como Líder do Governo à época, para evitar que esta Casa fosse usada para a ação de vingança de criminosos.


Portanto, Sr. Presidente, a bancada do PV quer deixar registrado esse Ato de Desagravo à ex-Senadora e ex-Ministra Marina Silva, atacada covardemente contra o que ela tem de mais caro – a sua honra. Entendemos que o ataque desferido por Aldo Rebelo contra a honra de Marina Silva e seu esposo atinge também a todo homem e mulher de bem de nosso país, todos que prezam e defendem a ética e a justiça nas relações humanas e, sobretudo, no espaço da política e da atuação do Estado. Portanto, nossa iniciativa não se destina a desagravar apenas essas duas pessoas, mas valores e princípios que devem ser a base de toda nossa organização social.

Bancada do PV na Câmara dos Deputados e Partido Verde

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Confesso que assisti

A gente faz coisas estranhas na vida, que não tinha planejado fazer, nem imaginava um dia confessar para os outros. Confesso que assisti a uma sessão da Câmara Federal, em tempo real pela internet, até o fim. Das coisas estranhas que vi, veio a vontade de contar para alguém. Obrigado por não ter parado de ler ainda.

Primeiro, as galerias vazias, o população não teve acesso a assistir aos debates ao vivo, portanto nem de se manifestar. Os deputados falando o tempo todo em nome do “povo”, mas eram eles mesmos – os blocos de deputados – quem se aplaudiam e se vaiavam reciprocamente. Assunto polêmico: alterações propostas no Código Florestal.

O líder do partido do governo revelou, então, que sua bancada se retiraria da votação (que ficaria adiada) porque o relator (Aldo Rebelo) havia feito alterações em algumas palavras após o acordo de líderes no texto que seria levado à votação.

Na sua vez de falar, o relator apelou para o ataque, “denunciando” que no twitter a ex-senadora Marina estaria dizendo que ele havia “fraudado” o texto; a partir daí, ele passou a fazer acusações contra o marido dela. O projeto que seria ou não votado, as alterações que foram ou não feitas após o acordo, viraram então assunto pessoal, Aldo versus Marina. Jogo de cena? Baixaria? Em horas assim lembramos porque as pessoas não gostam de política. Ou porque algumas gostam, é claro, tem gosto pra tudo.

Para fechar a noite (e aliás, já à meia-noite), o presidente da Câmara foi “ameaçado” pela oposição de que haveria “revanche” contra projetos do governo que precisassem de quorum, já que a base governista retirara o quorum (após a troca de palavras do texto, pelo relator). Como se chamaria isso, justiça, retaliação, chantagem explícita ?

Confesso que assisti a tudo isso (ainda tem alguém lendo, a essa altura?), movido por um sentimento de “dever cívico”, sabe lá o que é isso? Tipo aquele pensamento de que “as pessoas que não gostam de política são governadas pelas que gostam”. Você pode não acreditar, eu confesso que assisti mas não gostei, só suportei por um “senso de dever”. Que é saber, afinal, o que pretendem fazer com o nosso futuro – começando por assistir o que pensam nossos políticos, para depois avaliarmos o que podemos fazer com isso.

Montserrat Martins

domingo, 8 de maio de 2011

Saúde, Meio Ambiente e Prevenção discutido no Partido Verde


O Partido Verde de Campo Bom realizou neste sábado (7), o Seminário sobre Saúde que tratou dos graves problemas que envolvem o setor nesse município. O evento contou com a participação da comunidade campo-bonense, destacando a presença dos estudantes do ensino médio da cidade. Os temas abordados foram a Saúde e a Prevenção, palestrada pelo professor Valdemir de Lima Fernandes; a Saúde e o Atendimento em Campo Bom, palestrada pelo médico e especialista em saúde pública Dr. Edson Prado Machado e; por fim, a Saúde e a Relação com o Meio Ambiente, palestrada pelo Doutor e Professor Antônio Libório Philomena. Ao final dos trabalhos, devido à importância do tema e pelo interesse dos presentes, o Partido Verde decidiu que vai promover outras ações práticas para resolver e atender as reivindicações exigidas pelos usuários do setor público de saúde. “A Saúde é um assunto urgente e de interesse público e não podemos mais adiar as decisões”, concluiu o presidente da executiva municipal do Partido Verde Rogério Lavarda ao encerrar o evento.


Raquel Vieira
Comunicação PV Campo Bom

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O PATRIARCA E A LOCOMOTIVA

Um mês após a noticia de uma crise interna que eclodiu na direção do PV Nacional, desembarcou em Porto Alegre a Ex-Senadora Marina Silva, líder do chamado Movimento de Transição Democrática, que pretende alterar o Estatuto do Partido Verde, torna-lo mais democrático.

Estive com a Marina algumas vezes em Porto Alegre, ela parece ter a determinação de uma locomotiva, segue sua trajetória sem desvios, visa inexoravelmente seu destino e trás consigo incontáveis adeptos que lotam os seus vagões entoando versos.

Também estive com o Presidente Penna, somente uma vez, em Natal – RN, a impressão que tenho dele é a de um patriarca, de barba e cabelos brancos, muito tranquilo e ponderado, experiente, confiável, aglutinador.

Marina declarou que não quer a presidência do PV, mas apoia o movimento que pretende uma reestruturação do partido, o Presidente Penna declarou que não quer perpetuar-se na direção do PV e que por decisão da Executiva Nacional, está legitimado no cargo até 2012, ano em que acontecerá a Convenção Nacional do partido,disse ainda, que nunca teve oponentes para o cargo de presidente da sigla.

O fato é que, se existe uma crise esta tem relação com o crescimento do PV Brasileiro, com interesse que o eleitorado e até mesmo a classe politica, têm demonstrando pela sigla e seu programa de governo.

Também é fato que os Partidos Verdes do Mundo crescem em tamanho e popularidade, pois ante as tragédias ambientais em nível global, serão a porta de entrada para a era do desenvolvimento sustentável e da preservação planetária.

Bem vinda seja a “locomotiva verde”, bem dito seja o “patriarca verde” e que ambos encontrem o caminho da união em favor do crescimento do Partido Verde Brasileiro.

Júlio Faria Corrêa- Secretario de Finanças do PV de Porto Alegre

Verdes Philomena e Valdemir ( Pardal ) palestram em Campo Bom

O evento organizado pelo Partido Verde de Campo Bom, tem o tema Saúde a relação com o Meio Ambiente.


O SEMINÁRIO SOBRE SAÚDE vai acontecer no dia sete de maio de 2011, às 9hs, na Câmara Municipal de Vereadores de Campo Bom, Rua Lima e Silva, Nº 68, Centro.


PALESTRANTES:


9h - Valdemir de Lima Fernandes (membro da Cruz Vermelha): Palestra Saúde e Prevenção.

9h45min - Dr. Edson Prado Machado (médico especialista em Saúde Pública): Palestra Saúde x Atendimento em Campo Bom.

10h50min - Dr. Antônio Libório Philomena (doutor e professor em Ecologia): Palestra A Relação entre Saúde e o Meio Ambiente.

11h25min – Interação entre o Público e os Palestrantes:


Perguntas e Respostas.

Participe!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Verdes acamparam no escritório do Presidente da Câmara Federal, querem adiamento da votação do Código Florestal


A chuva e o frio desta segunda-feira 02 de maio não afastou um grupo de verdes que fez uma vigilia em frente ao escritório político do presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia. O Objetivo dos verdes era entregar um documento solicitando o adiamento da votoção do Código Florestal que ocorre nesta terça-feira. O grupo ia se revezando durante o dia até a noite aguardando o retorno do presidente da câmara pois o mesmo já estava ciente da intenção dos ambientalistas. Maia que foi receber uma homenagem no interior do RS, seguiu para Brasília sem atender a manifestação dos ambientalistas.Para os verdes a alteração no Código Florestal ampliará a devastação das florestas atingindo toda  forma de vida a ela relacionada. A noite em entrevista as rádios do RS o presidente da Câmara disse que o descontentamento é de um grupo radical de ambientalistas. O grupo considera o ato um direito de estado democratico já que a manifestação foi passifica. Classificou a atitude do parlamentar de desrespeito aos cidadões ao não atender a comunidade quando ela o procura.

domingo, 1 de maio de 2011

Pelo adiamento da votação do Código Florestal

O presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Marco Maia, disse à imprensa que colocará o relatório do Deputado Aldo Rebelo que propõe mudanças viscerais no Código Florestal Brasileiro em votação na próxima terça-feira, dia 3 de maio. O relator confirma que apresentará o texto final na próxima segunda-feira, dia 2, para que a votação ocorra no máximo até quarta-feira, dia 4. Sem tempo para a sociedade analisar e se manifestar sobre a proposta.

A falta de transparência e o açodamento na votação não são coerentes com a democracia em que vivemos, com a importância e o aprofundamento que o tema merece. Não existe consenso ainda na proposta defendida pelo relator. Por isso, mais uma vez, é necessário que os cidadãos se manifestem sobre o que está sendo feito em seu nome.

O Código Florestal diz respeito a todos nós. É a principal lei que protege nossas florestas e biodiversidade. Já perdemos 93% da Mata Atlântica, mais da metade do Cerrado e da Caatinga e quase 20% da Amazônia. As perdas de florestas são tão assustadoras em todo o mundo que a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu 2011 como o Ano Internacional das Florestas. A intenção é fazer uma convocação aos governos, empresários e cidadãos do mundo para a responsabilidade de recuperar as áreas já degradadas e protegermos adequadamente o que ainda nos resta.

Padecemos também de graves problemas de contaminação dos rios e aquíferos por agrotóxicos e adubação excessiva. E para piorar, a maior parte de nossa contribuição para o agravamento da crise climática vem da forma como produzimos carne e grãos, ou seja, de como usamos nossas terras e florestas. Fontes que respondem por quase 70% das emissões de gases de efeito estufa.

Na última década conseguimos importantes conquistas na luta contra o desmatamento. O ritmo de destruição da Amazônia caiu cerca de 70% nos últimos seis anos, evitando que fossem lançadas na atmosfera mais de quatro bilhões de toneladas de CO2. Em decorrência disso, o Brasil pode criar uma Política Nacional de Mudanças Climáticas e assumir compromissos de redução das emissões de gases de efeito estufa. Metas assumidas pelo Brasil na Conferência de Copenhagen pelo próprio Presidente Lula.

Mas esses promissores resultados são apenas o começo de uma mudança gigantesca que precisamos fazer para conseguir desenvolvimento com sustentabilidade. Podemos fazer nossa economia crescer, mas sem destruir nosso meio ambiente. E a maior garantia que a sociedade pode ter de que continuaremos avançando é a existência de uma forte governança ambiental no país, da qual o Código Florestal é o principal esteio. Ele estabelece os limites para o uso do nosso solo, de modo a permitir que todas as atividades econômicas possam acontecer de forma cuidadosa para preservar a qualidade de vida de todos nós e das próximas gerações.

No lugar de discutir a atualização do Código Florestal para diminuir a proteção das florestas e conferir anistias aos que descumpriram a lei, deveríamos debater uma política florestal que melhore a proteção das florestas, que crie políticas de incentivo para promover o desenvolvimento do setor agrícola e florestal e a geração de empregos e melhoria da renda no setor rural numa escala muito maior. E, obviamente, discutir os ajustes necessários e as políticas de apoio para que os produtores possam superar os passivos ambientais e para que nossa agricultura possa ganhar em qualidade.

Somos uma potência ambiental, detemos mais de 20% das espécies vivas conhecidas, 11% da água doce e a maior floresta tropical do mundo, que produz mais de 20 bilhões de toneladas de água por dia, além de uma rica diversidade de biomas. É essa riqueza natural que nos permite ser um dos campeões mundiais de produção agrícola.

Não podemos decidir sobre o futuro de nosso desenvolvimento dessa forma. A dificuldade de se chegar a um consenso entre o governo e o relator do projeto, a falta de transparência e participação social com que ambos estão discutindo demonstram, claramente, a falência desse tipo de negociação. Os cientistas nacionais estão clamando por participação, assim como os agricultores familiares, entidades ambientalistas e profissionais de vários setores.

Todas essas razões me levam a fazer um apelo à Presidente Dilma Rousseff e aos deputados pelo adiamento, por alguns meses, da votação anunciada para a semana que vem. Para tanto, poderíamos adiar o prazo de averbação da reserva legal previsto para 11 de junho, de forma que tenhamos um ambiente menos açodado para o diálogo.

Marina Silva, 53, ex-senadora do Acre pelo PV, foi candidata do partido à Presidência da República em 2010 e ministra do Meio Ambiente do governo Lula (2003-2008)

sábado, 30 de abril de 2011

Câmara de Vereadores de Porto Alegre lota para ver Marina Silva


A atividade do Movimento de Democratização no PV liderada por Marina Silva, ganha adeptos no RS. A Câmara ficou lotada com lideranças do PV RS. A maior parte dos verdes do estado que já haviam se posicionado pela democratização do PV antes mesmo da chegada de Marina ao Partido Verde se manifestaram a favor de eleições diretas de seus dirigentes. A chamada Carta de Gravataí engrossava a lista de verdes insatisfeitos pela forma que eram escolhidos suas lideranças em 2009. O dispositivo de escolha era uma forma do PV proteger a sigla de pessoas não alinhadas as diretrizes partidárias. Hoje o Partido Verde cresceu e está em um momento de evolução democrática é oque entendem os integrantes do Movimento de Democratização dos Verdes. A ex candidata a presidente reconhece a contribuição de lideranças do passado, mas entende que o processo precisa evoluir no presente. Luta neste momento para que acordos firmados com as lideranças nacionais no momento de seu ingresso na sigla sejam contemplados, entre os quais uma adequação programatica e eleições de seus dirigentes.
Até que enfim agradeceu o empenho dos verdes gaúchos que suaram a camiseta durante a campanha, já que as candidaturas proporcionais foram prejudicadas, pois parte dos espaços de propaganda eleitoral gratuíta de TV dos deputados federais e estaduais foram ocupados pela candidata durante as eleições, hoje fazem falta as candidaturas municipais uma votação mais expressiva aos candidatos da sigla para firmarem suas candidaturas. Marina foi cobrada quanto ao retorno aos seus pares durante reunião reservada com membros da Executiva Estadual do RS. A evolução deve ter duas vias. É a democracia.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O PV Canoas está com nova sede

Faça-nos uma visita.

Você que como nós se indigna com as injustiças sociais, com a falta de oportunidades para todos e com a depredação do meio ambiente de nossa cidade e do mundo.

Faça como nós filie-se ao Partido Verde.

Esse é o endereço da Sede do Partido Verde de Canoas / RS

Rua Tiradentes, nº 17 sala 06 centro de Canoas

Pres. PV Canoas

Sec. Org. Região Metroplitana PV/RS

Cristiano Moraes

Preserve vida verde em Canoas

segunda-feira, 25 de abril de 2011

PV de Esteio se articula visando 2012



O presidente da Câmara de Esteio, Luiz Duarte(PTB) recebeu, na tarde desta quinta-feira (14), no gabinete, o representantes do Partido Verde (PV). Na oportunidade, o presidente Valmir Rodrigues da Silva e o Vice Giovani Streletcki , além do ex-vereador Mário Jobim, aproveitaram para falar sobre as eleições municipais e a intenção de criar uma mobilização visando uma futura aliança. De acordo com Duarte a idéia é realizar um seminário com partidos de porte médio para defender políticas que definam o que é melhor para Esteio com propostas formatadas pelos partidos médios e  menores. "Precisamos discutir e construir propostas que possam fazer parte do plano de governo", destacou.

domingo, 24 de abril de 2011

Marina no RS - Encontro de Marina com integrantes do Movimento de Transição Democratica RS


Confirmado a presença de Marina Silva com a caravana democrática em Porto Alegre dia 30/04 as 14hs na sala Ana Terra na Câmara de Vereadores de Porto Alegre.




MTD PV/RS

terça-feira, 19 de abril de 2011

Augusto Carneiro receberá homenagem representando AGAPAN

Vasconcelos e Carneiro


Período de Comunicações da AGAPAN

Quando: Segunda-feira (25/4)

Horário: às 14h

Local: Plenário Otávio Rocha da Câmara Municipal (Av. Loureiro da Silva, 255, Porto Alegre, RS)

Homenagem aos 40 anos da AGAPAN

Fundada em 27 de abril de 1971, a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (AGAPAN) foi a primeira entidade ecológica do Brasil, tendo sido criada antes mesmo do Greenpeace. Desde então, sempre esteve envolvida nas principais lutas ambientais do Estado e do País.

Em homenagem a seus 40 anos, o vereador Beto Moesch (PP) propôs uma distinção especial à associação na sessão plenária da próxima segunda-feira (25/4), às 14h. Um representante da entidade falará na tribuna sobre a história da instituição, e os parlamentares também terão apartes. A esse espaço chama-se Período de Comunicações.
Augusto Carneiro também é filiado ao Partido Verde, junto com Hilda Zimmerman  militavam a favor da natureza com Lutzenberger.
Compareça e prestigie a AGAPAN, essa entidade que tanto contribui para nossos avanços socioambientais!

Serviço:

Período de Comunicações da AGAPAN

Quando: Segunda-feira (25/4)

Horário: às 14h

Local: Plenário Otávio Rocha da Câmara Municipal (Av. Loureiro da Silva, 255)